5 dicas para montar um cantinho de estudos em casa
Ter um espaço de estudos em casa, seja no quarto, na sala ou em outro cômodo, traz diversos benefícios para crianças e adolescentes, desde a parte pedagógica, do aprendizado, até à saúde, por proporcionar um lugar adequado para estudar, sem prejudicar a postura, por exemplo. Além disso, esse cantinho pode ajudar nas questões emocionais ao […]
Reportagem de: Edicase Conteúdo
Ter um espaço de estudos em casa, seja no quarto, na sala ou em outro cômodo, traz diversos benefícios para crianças e adolescentes, desde a parte pedagógica, do aprendizado, até à saúde, por proporcionar um lugar adequado para estudar, sem prejudicar a postura, por exemplo.
Além disso, esse cantinho pode ajudar nas questões emocionais ao deixar tudo organizado e criar um ambiente só da criança ou adolescente, em que ele se sinta protegido, pertencente e possa focar em suas atividades. Em vista disso, Márcia Chammas, orientadora educacional do Colégio Rio Branco, elenca 5 dicas para você criar um espaço de estudos funcional para o seu filho. Confira!
1. Escolha um local tranquilo
Primeiro, é preciso escolher o local da casa em que será criado o ambiente de estudos. Para isso, a orientadora sugere uma estratégia: deixar essa escolha por conta do estudante. “Envolver seu filho no processo de criação do seu cantinho de estudo é o primeiro passo que se deve dar”, explica Márcia Chammas.
Ainda assim, é ideal levar em consideração alguns pontos, como ter menos barulho, boa ventilação, menor circulação de pessoas e iluminação adequada. “Lembrando que luzes de cores muito intensas ofuscam e cores muito amarelas, dão sono”, acrescenta.
2. Insira elementos pessoais no espaço
Para ter um significado, a decoração precisa ter também um pouquinho dos estudantes, já que a inspiração e motivação estão intimamente ligadas ao investimento que eles fazem em si. Mas foque também nos materiais que os jovens precisarão ter à disposição, como tesouro, lápis, régua e caderno.
3. Opte por móveis funcionais
Quanto aos móveis, a especialista explica que é importante ter atenção a alguns detalhes. “A mesa, por exemplo, deve ser suficientemente grande para caber diferentes tipos de materiais e ter a altura correta, de forma que os cotovelos estejam a mais ou menos a 90 graus dela. Além disso, a cadeira deve ser confortável e ergonômica”, indica Márcia Chammas. Caso seja possível, vale ter um espaço na parede para pendurar um mural, quadro magnético ou lousa que permita prender coisas. Um móvel de apoio também é uma boa ideia.
4. Considere o impacto das cores das paredes
Quando for escolher as tintas para as paredes, aposte no gosto pessoal e considere os impactos das cores na percepção visual e emocional. Alguns tons causam mais ansiedade, enquanto outros trazem concentração.
5. Integre a tecnologia ao ambiente
Outro aspecto a ser pensado é a utilização de dispositivos tecnológicos. Afinal, eles são de grande ajuda na maioria das tarefas, mas também podem tirar o foco e até atrapalhar, se usados de maneira errada ou excessiva. Marcia Chammas explica que “a fim de termos eficiência em sua utilização, é importante ressaltar que o dispositivo escolhido deve ter uma tela adequada às tarefas que serão executadas – e os celulares não se adequam à maioria delas, uma vez que as telas são pequenas e o seu uso contínuo causa um desconforto postural e até ocular”.
Por isso, o mais indicado é não instalar redes sociais no aparelho escolhido e configurá-lo para não aparecerem notificações. Dessa forma, ele facilitará o aprendizado, sendo usado da melhor forma possível e não desempenhando papéis que continuam sendo do aluno e requerendo sua dedicação na execução.
Por Thais Aidar