Descartes clandestinos: as consequências do desperdício ao meio ambiente
O desperdício de peças de roupas e outros materiais de utilidade pública será o tema do segundo episódio da temporada do ‘Profissão Repórter’, na TV Diário, na noite desta terça-feira, dia 22. A repórter Nathalia Tavolieri escalou as montanhas formadas pelo maior lixão têxtil do mundo, no deserto do Atacama, para mostrar como a cultura […]
Reportagem de: O Diário
O desperdício de peças de roupas e outros materiais de utilidade pública será o tema do segundo episódio da temporada do ‘Profissão Repórter’, na TV Diário, na noite desta terça-feira, dia 22.
A repórter Nathalia Tavolieri escalou as montanhas formadas pelo maior lixão têxtil do mundo, no deserto do Atacama, para mostrar como a cultura do descarte coloca em risco a vida das pessoas e a preservação do meio ambiente. Peças fabricadas na China e em Bangladesh, que abastecem as lojas nos Estados Unidos, Europa e Ásia, muitas vezes são rejeitadas pelos consumidores do primeiro mundo e acabam compradas pelo Chile. E o que mais uma vez não é comercializado é descartado clandestinamente no norte do país, perto da divisa com o Peru.
O programa desta terça-feira não ficará restrito ao desperdício no mercado têxtil. O descarte indevido de lixo eletrônico atinge um dos biomas mais importantes do mundo: a Amazônia. O repórter Thiago Jock e repórter cinematográfico Luiz Silva mostram que geladeiras, televisores, celulares, computadores e uma série de eletrônicos e eletrodomésticos acabam nos rios e igarapés que desembocam no Rio Negro.
A separação do lixo eletrônico dentro do sistema de coleta seletiva começou a ser implementada em Manaus no fim do ano passado. O material, enviado a São Paulo, é desmontado ou triturado para o reaproveitamento da matéria prima. A reciclagem de eletrônicos, conhecida como manufatura reversa, é um complexo processo de desmontagem que evita o desperdício de materiais valiosos como ouro e cobre.
Há mais de 30 anos, dona Aparecida Miranda Borges e o marido Leonel Borges viajam uma vez por semana quase 80 quilômetros da periferia de Mauá, na Grande São Paulo, até o mercado central da capital paulista. O casal recolhe o que sobra da venda das barracas para doar aos mais necessitados. Uma grande quantidade de carne própria para consumo, mas que não tem valor comercial, poderia ir para o lixo, mas é doada graças à política do não desperdício de um comerciante. É o que conta a reportagem de Caco Barcellos e Gabi Vilaça.
O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira será exibido logo depois do ‘Big Brother Brasil’, na TV Diário.