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Projeto visa arborizar o bairro do Mogilar

A propósito de recente editorial publicado por este jornal em defesa de uma melhor orientação para o processo de arborização da cidade, visando impedir as quedas de árvores cada vez mais comuns em dias de chuvas mais fortes, o presidente do Instituto Cultural e Ambiental  do Alto Tietê (Icati), José Arraes, envia à coluna uma […]

1 de abril de 2021

Reportagem de: O Diário

A propósito de recente editorial publicado por este jornal em defesa de uma melhor orientação para o processo de arborização da cidade, visando impedir as quedas de árvores cada vez mais comuns em dias de chuvas mais fortes, o presidente do Instituto Cultural e Ambiental  do Alto Tietê (Icati), José Arraes, envia à coluna uma carta encaminhada por ele ao prefeito municipal Caio Cunha (PODE). Na carta, Arraes faz uma detalhada narrativa acerca  da história do bairro do Mogilar, apontando suas principais características geográficas, em especial do solo turfoso, resultando de aterros mal planejados no passado e que interferem até os dias de hoje, no sistema construtivo do local. Ele historia ainda o esforço dos moradores do bairro em conjunto com sua entidade representativa para conseguir dotar o local de um sistema adequado de drenagem, o que acabou po transformar o bairro num dos pontos mais privilegiados para se viver e motivo de atração das atenções de grandes incorporadoras imobiliárias.

O presidente do Icati apresenta ainda, no documento enviado ao prefeito, as propostas  feitas no passado a outros chefes do Executivo local para implantação coordenada de planos para  reciclagem do lixo doméstico e  de arborização adequada às ruas e ao solo do bairro. Apesar de bem estruturadas, nenhuma das propostas vingou. E, pior que isso, se perderam pelos descaminhos da burocracia municipal, divididas que foram entre secretarias distintas de governos anteriores. E o mais grave: ninguém dispunha de cópias dessas propostas.

Resiliente, Arraes volta a propor a Caio, um trabalho conjunto para a arborização do Mogilar, já que o bairro de ruas largas e calçadas amplas permitiria o plantio de mudas, mesmo as de pequeno porte. O projeto prevê que os moradores cuidem das árvores plantadas diante de suas casas e que os viveiros de mudas do Parque Leon Feffer e do DAEE poderiam fornecer as mudas mais adequadas para este trabalho. “O bairro ainda  é sensível às cheias, e as plantas possibilitam  mais um ponto de infiltração, além das bocas de lobo. E um local aberto, com ruas largas, reflete maior calor em épocas do ano e a arborização atenuaria esta situação” cita Arraes, lembrando ainda que “como um todo, para o município,  o bairro do Mogilar poderá servir de um ‘estudo protótipo’ para que o projeto possa ser municipalizado e implantado em outros bairros”. Arraes pede o empenho da Secretaria do Verde para colocação em prática do projeto, ainda sem uma resposta do prefeito Caio Cunha.

Aplicativos liberados

A 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de S. Paulo manteve decisão determinando que o Município de Itaquá deixe de tentar impedir os motoristas associados a uma empresa de transportes por aplicativo de exercer o transporte privado de passageiros e pare de caracterizar a atividade como transporte clandestino. Veículos de associados que  foram detidos por  isso deverão ser liberados sem multas. O relator do recurso, desembargador Paulo Barcellos Gatti, decidiu que cabe à Prefeitura exercer só o poder de fiscalização da conservação e de segurança dos veículos, documentação e aplicação da legislação de trânsito. A lei que regula o transporte em Itaquá não tem competência para tratar dos serviços de aplicativos.

“Vacina contra a fome”

Pelo menos até a manhã de ontem, a Prefeitura de Mogi das Cruzes ainda não havia aderido à campanha “Vacina Contra a Fome”, lançada pelo governador João Doria (PSDB), na última quarta-feira. A ação convida cada pessoa apta a e vacinar contra a Covid-19 a doar um quilo de alimento não perecível  nos municípios participantes. O objetivo é fazer com que os alimentos arrecadados beneficiem as famílias carentes e com déficit nutricional  durante o período da  pandemia do novo coronavírus. Na região do Alto Tietê já haviam aderido à campanha as cidades de Suzano, Biritiba Mirim, Poá, Salesópolis e Santa Isabel. A não adesão de Mogi surpreendeu o governo do Estado.

Piada para na justiça

O humorista e apresentador Danilo Gentili, do programa De Noite (SBT) foi inocentado pela Justiça num confronto com Rodrigo Romão, ex-vereador mogiano e diretor do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (Seesp). Romão, que também é enfermeiro, sentiu-se ofendido  com publicações feitas pelo humorista em redes sociais. O juiz Thiago Massao Cortizo Teraoka, do Juizado Especial Cível e Criminal de Mogi, considerou  que Gentili  “exagerou” e “escreveu besteira”, mas que nada disso seria motivo para lesar a honra do enfermeiro. Em dezembro passado, o humorista postou no Twiter uma piada de evidente mau gosto sobre enfermeiras, o que levou Romão a processá-lo. Não deu em nada. O Seesp processa Gentili  pela mesma piada.

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