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Um estudo para a renda complementar

  Diante dos atuais índices  que revelam a profunda crise social e econômica vivida pela grande maioria dos brasileiros, verifica-se a necessidade de medidas sociais alternativas para a proteção social da população. Partindo desse princípio, o professor de História e diretor do Instituto de Pesquisa e Marketing (Ipempi) apresenta um plano que poderá ser adotado […]

11 de maio de 2021

Reportagem de: O Diário

 

Diante dos atuais índices  que revelam a profunda crise social e econômica vivida pela grande maioria dos brasileiros, verifica-se a necessidade de medidas sociais alternativas para a proteção social da população. Partindo desse princípio, o professor de História e diretor do Instituto de Pesquisa e Marketing (Ipempi) apresenta um plano que poderá ser adotado por prefeituras como as de Mogi das Cruzes e região. Ele lembra que a Covid-19 já provocou mais de  400 mil mortes em todo o País. Dados do IBGE mostram que no contexto da pandemia, mais de 27 milhões de brasileiros estão vivendo abaixo da linha de pobreza e 9,5 milhões estão sem recursos até para a alimentação diária, resultado da perda de renda mensal em razão dos óbitos e do desemprego que atinge a população. Assim, ele propõe uma ação alternativa a fim de reduzir tais danos sociais. Elias sugere aos prefeitos que enviem às câmaras municipais de seus municípios um projeto de lei destinado a atender famílias que vêm enfrentando graves dificuldades financeiras. Tal projeto deve auxiliar cidadãos e cidadãs que registraram óbitos em suas famílias em razão da Covid-19, cujas  respectivas rendas sejam inferiores a R$ 2 mil. “Intenta-se a promover, temporariamente, a Renda Solidária Complementar a ser paga em três parcelas de R$ 400, após resultado de pesquisa e apresentação de atestados de óbitos lavrados em cartórios de registros dos municípios”. Segundo o professor Elias, o processo obedeceria ao seguinte método: as prefeituras fariam, junto aos cartórios, os levantamentos das pessoas  que morreram por Covid-19, atentando para aquelas que eram líderes familiares, de cujas rendas os demais dependiam para sobreviver. A confirmação desses dados poderia ser obtida com a confrontação dos casos com os registros já existentes no Bolsa Família ou em outros programas assistenciais de cada município. Dessa forma, haveria uma triagem daqueles que realmente necessitam do auxílio, evitando que ocorressem abusos como os registrados no auxílio emergencial do Governo Federal. Feito esse necessário pente fino, cada município conseguiria apurar quais pessoas realmente fazem jus ao programa de Renda Solidária Complementar. Especialista em estatísticas, o professor Elias Martins conclui que os R$ 400 oferecidos em três vezes a cada família realmente necessitada significariam algo perfeitamente suportável, especialmente para municípios do porte de Mogi e outros da região. O professor se mostra disposto a expor mais detalhadamento seu projeto, sem qualquer custo, para os municípios que por ele se interessarem.

As mais confiáveis

As Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) são as instituições em que o brasileiro mais confia, seguidas do Supremo Tribunal Federal e presidência da República. É o que mostra o resultado da mais recente consulta realizada pela Paraná Pesquisas, cujos resultados foram enviados, ontem, a esta coluna. A consulta ouviu, por telefone, 2030 pessoas de 200 municípios localizados em 26 estados e no Distrito Federal, entre 30 de abril e 4 de maio. As Forças alcançaram 32,6%, ficando à frente do STF (18,2%), Presidência (14,8%), Ministério Público Federal (12,1%), Senado (2,8%) e Câmara (2,6%). Já 11% responderam nenhuma delas e  6% não souberam responder. A margem de erro é de 2%.

A juíza e o Carrefour

Uma das sentenças judiciais mais comentadas das últimas semanas nos sites especializados em Direito e noticiário em geral foi de autoria de uma mogiana, a juíza do Trabalho Luciana Bezerra de Oliveira. Foi ela quem condenou a rede de hipermercados Carrefour ao pagamento de danos morais no valor de R$ 6 mil à ex-empregada que ocupava o cargo de confeiteira, por oferecer  situações graves de segurança, higiene e saúde  mental no ambiente de trabalho. Morcegos, baratas e outros insetos, EPIs coletivos e até “quartinho da humilhação” foram encontrados no local de trabalho, com ciência dos superiores hierárquicos. A juíza Luciana Bezerra é filha do advogado Antonio Bezerra de Oliveira, de Mogi.

Corretores e a Covid-19

O presidente da Regional de Mogi do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo, Wilton Nogueira, aponta que levantamentos feitos pela entidade em todo o território paulista indicam que 29 profissionais da categoria já faleceram em razão de contaminação pela Covid-19, desde o início da pandemia, até agora. Nogueira é o portador de uma boa notícia para a região: nenhuma dessas vítimas fatais da Covid-19 são do Alto Tietê, demonstrando que os cuidados que vêm sendo recomendados e assumidos pelos profissionais da área surtiram resultados positivos. Apesar do home office, muita gente ainda trabalha fora dos escritórios na busca de novos clientes.

 

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