Da passagem de Dom Pedro I à água mais radioativa do Brasil: conheça a história de Poá
Cidade completa 76 anos neste dia 26 e carrega uma história cheia de figuras únicas que datam desde muito antes de sua emancipação

Entrada de Poá | Geovanna Albuquerque/O Diário
Reportagem de: Fabricio Mello
Nesta quarta-feira (26), Poá completa 76 anos de emancipação política-administrativa. O município, que hoje compõe a região do Alto Tietê, possui uma história única desde a sua fundação até o seu estabelecimento enquanto cidade. Por isso, O Diário trouxe um resumo dessa história.
Assista:
Antes de se tornar cidade, Poá era um distrito de Mogi das Cruzes. Em 1949, se emancipou do vizinho. Entretanto, o primeiro registro do município é bem mais antigo, datado em 1621, com a formação de um vilajero chamado “Apoá”.
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O imperador Dom Pedro I, inclusive, chegou a passar pela região em uma de suas viagens e o local da passagem ficou marcado pela construção do Obelisco, localizado no bairro Jardim Obelisco, que foi batizado em homenagem à estrutura.
O que trouxe destaque para a cidade, entretanto, não foi a passagem do imperador. Apesar de ser o terceiro menor município de São Paulo, A água de Poá, segundo o site do Governo de São Paulo, já foi considerada a mais radioativa do Brasil e a segunda do mundo. O título se dá por conta das suas propriedades terapêuticas indicadas para doenças gastrointestinais, hepáticas, das vias urinárias, reumáticas e de pele. A qualidade rendeu, ainda, o título de “Estância Hidromineral” para Poá.

Para encerrar esse resgate da história de Poá, vale lembrar da história da Igreja da Nossa Senhora de Lourdes, a Igreja Matriz da cidade. Tão antiga quanto Poá, o templo foi construído em 1917, sob o comando do Padre Eustáquio, mas como uma capela.
Anos mais tarde, com o crescimento do número de devotos, a pequena capela se tornou igreja e foi reconhecida como matriz. O Padre Eustáquio, inclusive, virou uma figura característica da cidade, tendo muitos milagres atribuídos à sua figura em Poá.
