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Furto de lanternas avaliadas em R$ 4 mil em Poá gera indignação: ‘Onde está a segurança?’, questiona comerciante

Crime aconteceu na noite da última quarta-feira (20/11), na avenida Nove de Julho, na região central da cidade, enquanto o proprietário do veículo estava em uma choperia

21 de novembro de 2024

Leta Pinho se comprometeu a arcar com o prejuízo | Reprodução

Reportagem de: Fabio Pereira

“Onde está a segurança?”. Esta foi a pergunta feita por Leta Pinho, dono de uma choperia em Poá, no Alto Tietê, após o furto das lanternas de um Volkswagen New Beetle, de cor preta, avaliadas em R$ 2 mil cada. O crime aconteceu na noite da última quarta-feira (20/11), na avenida Nove de Julho, na região central da cidade, enquanto o proprietário do veículo estava no estabelecimento de Pinho. O incidente, ocorrido no Dia Nacional da Consciência Negra, gerou indignação entre comerciantes e moradores da área, que questionam a falta de policiamento no município.

Em imagens cedidas ao O Diário por outro comércio localizado em frente ao local do furto, é possível ver um homem que chegou de motocicleta, parou ao lado do veículo e retirou as lanternas. Já o proprietário da choperia, indignado com a situação, se colocou à disposição para pagar o prejuízo do cliente e, ainda, fez críticas ao policiamento e à segurança pública da cidade. 

Não aguento mais a falta de segurança nesta cidade. Não dá mais para viver em Poá. Cadê a Guarda Civil Municipal (GCM)? Cadê a Polícia Militar (PM)? A gente paga impostos todos os dias e olha a situação. O cliente está aqui e eu vou pagar pelos faróis do carro. Isso não pode acontecer mais. Acabou nossa paz, nossa segurança”, desabafa.

  • A Prefeitura de Poá, questionada sobre o reforço na segurança pública na região, por meio da presença da GCM, para garantir maior proteção à população, comerciantes e à comunidade local, não se posicionou a respeito.
  • O Diário também entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), que, assim como a administração municipal, não respondeu aos questionamentos sobre a segurança na região até o fechamento desta reportagem.
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