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Santa Isabel registra 211 casos de dengue e lidera ranking de cidades da região

Mesmo sendo uma das cidades menos populosas da região, Santa Isabel ainda tem maioria dos casos confirmados

15 de abril de 2025

Mosquito da dengue | Freepik

Reportagem de: O Diário

Apesar dos cuidados e da diminuição significativa de casos de dengue no Alto Tietê no início deste ano em comparação ao ano passado, a região ainda enfrenta a incidência da doença. Conforme dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, até esta terça-feira (15/04), foram registrados 894 casos confirmados de dengue, sendo 211 na cidade de Santa Isabel.

Segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, Santa Isabel tem uma população de pouco mais 53 mil habitantes, ocupando a sétima posição entre os municípios da região em população. Porém, lidera no número de casos positivos para a doença, com uma diferença considerável para a segunda cidade da lista e mais populosa da região, Mogi das Cruzes, que tem mais de cerca de 450 mil habitantes e 121 casos de dengue confirmados, até então.

O painel ainda revela que a maioria das pessoas infectadas pelos mosquitos aedes aegypti são mulheres, com 55%, enquanto 45% são homens. Apesar do número de pessoas que contraíram a doença, até o momento, não há óbitos registrados.

O que diz a prefeitura

A equipe de O Diário entrou em contato com a Prefeitura de Santa Isabel para entender o que tem sido feito no município para o controle no número de casos. De acordo com a gestão municipal, cerca de 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão dentro das residências, e o maior desafio no controle da dengue, neste ano, tem sido o engajamento da população nas ações preventivas.

A prefeitura ainda destaca que desde o início de 2025, diversas medidas têm sido adotadas pela administração municipal para prevenir e combater a doença. Entre as ações estão os mutirões de visita domiciliar, inclusive em horários estendidos, a distribuição de panfletos informativos, repelentes para gestantes, larvicidas e hipoclorito, além de telas para caixas d’água. Também foi reforçada a comunicação com a população por meio de carros de som nos bairros com maior número de casos e o mapeamento de focos com o uso de drones.

Entretanto, segundo a gestão, a tendência é de queda, e se deve tanto às ações em andamento quanto à mudança no clima, já que a transição do período quente e úmido para o mais frio e seco é naturalmente menos favorável à proliferação do mosquito transmissor da dengue.

Por fim, o governo municipal reforça o apelo à população para que colabore com os esforços de combate, aderindo às campanhas de conscientização e cuidando de seus quintais e entornos. A eliminação de água parada continua sendo a medida mais eficaz para evitar novos focos do aedes aegypti.

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