Aluna de Guaianases é aprovada em medicina na Unicamp
Júlia Vieira Costa está entre 48 estudantes que se formaram nas escolas estaduais e foram aprovados nas vagas para medicina na Unicamp, USP e Unesp

Fotos | Argel do Valle/EducaçãoSP
Reportagem de: O Diário
Em 20 ou 30 anos, Julia Vieira Costa, hoje com 17 anos de idade, moradora de Guaianases, saberá exatamente o que estava fazendo em 20 de janeiro de 2025, às 14h. A aluna atualizava ansiosamente a página do Provão Paulista Seriado, que revelaria a ela a realização de um sonho: a aprovação em medicina na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) pelo Provão Paulista Seriado.
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Julia está entre 48 estudantes que se formaram nas escolas estaduais e foram aprovados nas vagas para medicina na Unicamp, USP (Universidade de São Paulo) ou Unesp (Universidade Estadual Paulista) para o mesmo curso. Atualmente, a aluna mora em Guaianases, na zona leste da capital paulista, com a mãe, Rita, e com a irmã Gabrielle. Rita tem formação em pedagogia e Gabrielle faz atualmente faculdade de biomedicina.
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Mesmo morando na capital paulista, a Unicamp era a primeira opção da estudante, que concluiu a 3ª série do Ensino Médio na Escola Estadual Professor João Dias da Silveira após toda a trajetória da educação básica na rede estadual de ensino.
“Eu sempre me interessei pela estrutura que a Unicamp tem a oferecer para a faculdade de medicina, principalmente por conta do hospital que eles têm. Era o meu sonho e chorei muito quando vi a minha aprovação”, conta.
A aluna conta que nunca pensou em fazer outro curso e que, por conta do Provão, não precisará adiar essa espera ou se dedicar pelos próximos anos até a aprovação em uma universidade pública.
“Se não fosse o Provão Paulista, eu imagino que continuaria estudando até passar na Unicamp. O Provão é uma oportunidade incrível, com a universidade mais acessível aos estudantes das escolas públicas. Para mim e para a nossa família, o Provão já mudou tudo, porque tenho certeza que teremos mais oportunidades e estabilidade financeira quando eu me tornar médica”, conclui.
