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Prometendo vender Petrobras, Novo lança Felipe d’Avila para presidente

O  partido Novo lançou nesta quarta-feira o cientista político Luiz Felipe d’Avila como pré-candidato  para as eleições presidenciais de 2022 com a promessa de vender a Petrobras no primeiro dia de governo. A menos de um ano para o pleito, Felipe d’Avila integra o rol dos postulantes da terceira via. Em seu discurso, o cientista […]

3 de novembro de 2021

Reportagem de: O Diário

O  partido Novo lançou nesta quarta-feira o cientista político Luiz Felipe d’Avila como pré-candidato  para as eleições presidenciais de 2022 com a promessa de vender a Petrobras no primeiro dia de governo. A menos de um ano para o pleito, Felipe d’Avila integra o rol dos postulantes da terceira via.

Em seu discurso, o cientista político se posicionou como liberal e uma nova opção no xadrez político. Em vários momentos, sem citar nomes,  criticou o populismo de esquerda, em referência ao ex-presidente Lula, e o populismo de direita do governo de Jair Bolsonaro.

—  Vamos vender a Petrobras no primeiro dia de governo. É  um absurdo ter uma empresa que vem sendo usada como fonte de corrupção pelo populismo de esquerda e, como fonte manipulação de preço, pelo populismo de direita. Isso faz com que nós todos percamos, nós todos vamos ter que pagar essa conta – afirmou o pré- candidato.  

Para ele,  o populismo é o PCC, mas não como uma organização criminosa, mas em referência ao  patrimonialismo e ao corporativismo. —  O populismo de direita e de esquerda apenas vai perpetuar o populismo. Portanto, a miséria, a pobreza, a corrupção e o mau funcionamento das instituições democráticas  — disse, citando a inflação, desemprego e queda de renda como pontos preocupantes. O pré-candidato também defendeu políticas inclusivas e um ajuste fiscal nas contas do governo. Destacando que a população teve que pagar a conta da energia no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, questionou:  — Vamos pagar essa conta de novo ?Se colocando como mais um nome na disputa presidencial, Luiz Felipe d’Avila disse que está aberto ao diálogo. O partido se dividiu entre os que defendem o governo do presidente Jair Bolsonaro e os que são favoráveis ao seu impeachment. No entanto, o pré-candidato afirmou que o partido está unido. 

—  O nosso partido já está unido, porque se quisermos unir o país precisamos começar com exemplo de casa e, esse exemplo, nós demos nas últimas três semanas  — garantiu.

Após um bom desempenho na eleição de 2018, quando o pleito foi disputado pelo empresário João Amôedo, o Novo teve um aumento no número de filiados: passou de 26,2 mil  em outubro daquele ano para 48,4mil no ano seguinte. No entanto, esse número caiu para 36,6 mil filiados em outubro de 2021. É outro problema a ser enfrentado. 

Felipe d’Avila é cientista político pela Universidade Americana de Paris, tem mestrado em administração pública pela Harvard Kennedy School, é coordenador do movimento Unidos Pelo Brasil.  Em 2008, fundou o Centro de Liderança Pública, entidade dedicada ao desenvolvimento de líderes públicos e de mobilização da sociedade.

A formalização da pré-candidatura ocorreu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com a participação de integrantes do partido.

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