Sindicatos anunciam greve dos ferroviários da CPTM
Os sindicatos dos Ferroviários de São Paulo, dos Engenheiros no Estado de São Paulo e da Sorocabana decidiram, por meio de uma assembleia realizada na última segunda-feira (12), que os trabalhadores destes setores entrarão em greve a partir do próximo dia 27. A previsão é que as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e […]
Reportagem de: O Diário
Os sindicatos dos Ferroviários de São Paulo, dos Engenheiros no Estado de São Paulo e da Sorocabana decidiram, por meio de uma assembleia realizada na última segunda-feira (12), que os trabalhadores destes setores entrarão em greve a partir do próximo dia 27. A previsão é que as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanas (CPTM) sejam todas paralisadas, por tempo indeterminado.
Segundo o comunicado emitido após a decisão “o movimento surgiu da grande insatisfação dos Ferroviários diante da total falta de respeito da direção da CPTM e do Governo do Estado durante a pandemia e eclodiu depois que a empresa não cumpriu o Acordo do PPR 2020 (Programa de Participação nos Resultados), deixando de pagar a primeira parcela prevista para dia 31 de março, que acabou em calote”.
A categoria reivindica ainda um reajuste salarial, o que não acontece desde 2020, segundo a nota “principalmente pela falta de empenho da CPTM junto ao Governo do Estado em colocar os Ferroviários como prioridade na vacinação contra Covid-19, bem como a constante falta de materiais como álcool em gel, máscaras adequadas, testagem e a liberação dos funcionários com comorbidades e acima de 60 anos, o que vem causando um crescimento no número de contaminados e óbitos”.
A publicação é concluída dizendo que os Sindicatos vêm lutando junto ao Governo de São Paulo pela prioridade na vacinação dos Ferroviários, na busca por dignidade à vida humana.
José Claudinei Messias, presidente interino do Sindicato da Sorocabana, afirmou que a CPTM gnora o que os ferroviários têm passado diariamente, muitos contando com esse pagamento da PPR, principalmente neste momento de pandemia. Ele também cobrou a imunização da categoria.
“Todos os trabalhadores de serviços essenciais estão sendo vacinados, menos os trabalhadores do transporte público. São Paulo não parou porque nós não paramos. Então, se somos essenciais, temos de ser vacinados. Os ferroviários estão expostos diariamente, mesmo tomando todos os cuidados e sem os equipamentos de proteção ideais. A cada imagem de estações e trens lotados, tem os ferroviários na linha de frente expostos a todas as variantes do Coronavírus. O risco é imenso. Merecemos respeito e ao menos uma resposta positiva”, reivindica.
