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Mogi ganha a ‘AGFE Academy’, plataforma de capacitação para fortalecer empresas da região

A AGFE Academy busca priorizar os associados, mas as ações podem se estender para outras empresas do Alto Tietê

19 de agosto de 2024

Cláudio Costa, da AGFE | Divulgação

Reportagem de: Fabio Pereira

A Agência de Fomento Empresarial (AGFE) anunciou o desenvolvimento da “AGFE Academy”, uma nova segmentação da entidade para cuidar de programas de capacitação e treinamento. Um dos objetivos é aumentar a habilidade dos colaboradores em relação ao trabalho desenvolvido dentro das empresas que integram a entidade. 

A AGFE Academy busca priorizar os associados, mas as ações podem se estender para outras empresas do Alto Tietê. Este novo pilar da entidade vem somar a outras duas iniciativas que já estão consolidadas, como a “AGFE ESG”, com foco maior na sustentabilidade, e o “Emprega AGFE”, que cuida de toda a parte de auxílio para contratações e vagas abertas nas empresas, uma espécie de agência de emprego.

O diretor-executivo da AGFE, Cláudio Costa, explica que, além de preparar os associados para novos desafios e responsabilidades, será possível contribuir para o sucesso da empresa a longo prazo. 

“Esse programa é direcionado para a parte educacional, com foco em formação e treinamento de funcionários em diferentes níveis de cargos e funções nas empresas. A segmentação permite uma abordagem mais especializada e eficiente para atender às necessidades de capacitação dentro das organizações.”

Costa antecipa que a primeira ação da AGFE Academy está sendo preparada e será lançada ainda este mês, um projeto criado a partir do resultado de pesquisas feitas nas empresas visando melhorias para modelos de negócios e operações organizacionais. 

O objetivo é nivelar os executivos integrantes da entidade, utilizando conteúdos direcionados ao aumento da performance geral da empresa, competitividade, além de oferecer conhecimentos capazes de assegurar um crescimento sustentável. 

“Como a inteligência artificial vai impactar os negócios? Quais novos modelos existem atualmente? Há também a questão do carro elétrico que impactou muito fortemente a sociedade. Todos estes fatores impactam uma organização e acabam fazendo parte do cotidiano, o que impulsiona o número de decisões importantes partindo de gestores e executivos”, completa Cláudio Costa. 

A ideia da AGFE é trazer e produzir um programa consolidado no mercado, utilizando pilares fundamentais relacionados à tecnologia, por exemplo, imersão à inteligência artificial, estatísticas, dados e números importantes que os executivos devem se atentar referentes aos modelos de negócios. Também buscar a reflexão, entendimento e, principalmente, a aproximação com a ponta do negócio: o cliente. 

Fernando Campos Passos, coordenador do AGFE Academy, comentou sobre o terceiro pilar do programa. 

“O terceiro pilar é composto pelo entendimento das pessoas, de gente, algo que não muda independentemente da tecnologia. Dentro disso, está, por exemplo, o formato de gestão. Missão, visão e valores, como transformar este processo em um modelo ágil e eficaz? Como lidar com diferentes perfis?  Apesar do crescimento do modelo híbrido de trabalho, qual o valor de conversas e feedbacks presenciais? A AGFE é composta por empresas plurais e, por esta razão, buscamos um programa igualmente plural.” 

Na prática

Desde o início da AGFE, a questão da falta de mão de obra qualificada tem sido debatida, aponta Cláudio Costa.

“Há cerca de dois anos, enfrentamos um período crítico em que não havia soldadores disponíveis no mercado. Em resposta a essa demanda, nós nos reunimos com o governo do Estado e trouxemos carreta equipada com 10 baias de solda para treinamento. Oferecemos um curso de 100 horas para 120 pessoas que nunca haviam trabalhado como soldadores”.

A partir da iniciativa, 120 novos profissionais se formaram e começaram a exercer a profissão com um salário médio inicial de R$ 4,5 mil. Todos eles conseguiram uma nova colocação no mercado, sendo absorvidos pelos próprios associados da AGFE. Esse tipo de iniciativa é gratuito para todos os participantes e o programa não teve nenhum custo para as empresas envolvidas, que se beneficiaram diretamente com a nova mão de obra qualificada“, finaliza.

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