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AGFE apresenta balanço das atividades de 2024 aos associados

Em reunião no Chez Bisutti, no Club Med, conselho diretivo falou sobre o ano que está terminando e a expectativa para 2025

14 de dezembro de 2024

AGFE reuniu associados para apresentar balanço das atividades de 2024 | Natan Lira

Reportagem de: Especial AGFE

A 16ª Reunião de Conselho da Agência de Fomento Empresarial do Alto Tietê (AGFE) encerrou com chave de ouro o ano de trabalho, que reforçou o contato entre os associados e ampliou horizontes por meio de capacitação e treinamentos. No evento realizado na quinta-feira (12), oito novos associados foram apresentados.

Em três anos de atividade, a AGFE ofereceu aos associados mais de 40 projetos, sete deles apenas em 2024, com destaque para o Executive Program. A capacitação desenvolvida pela StartSe foi pontuada pela diretoria e associados como um dos grandes feitos da agência no ano.

Fábio Matos, diretor jurídico do grupo Elgin e presidente da AGFE, avaliou que o ano foi bastante produtivo, ao citar o programa também como um dos grandes feitos de 2024. .

“A StartSe trouxe um panorama muito importante para todos. Se falou muito das disrupções, sobretudo da Inteligência Artificial, e agora para o próximo ano nós vamos trabalhar esse assunto, porque é algo que assusta, algo que todo mundo quer, mas é uma curva de aprendizado que a gente vai ter que fazer agora. Estando em associação é muito rico, porque as empresas conseguem trocar as suas experiências e todo mundo ganha. O curso deu uma nivelada e isso foi muito interessante porque deu um alerta de que tem que ir por esse caminho, sem se perder”, pontuou Fabio.

Primeira noite de capacitação foi no Anfiteatro da UMC | Natan Lira
Executive Program foi aplicado durante uma semana na UMC | Natan Lira

“O Executive Program ressaltou o princípio da AGFE. Nós compartilhamos de dores muito semelhantes. Eu trouxe pessoas de áreas da Höganäs que se conectaram com pessoas de outras empresas e partilharam juntas desse conteúdo muito rico, que foi aproveitado no planejamento estratégico de 2025. Esse é um dos principais destaques da AGFE deste ano, de trazer educação executiva para as empresas do Alto Tietê”, Adriano Machado, presidente de Mercado da América do Sul da Höganäs e um dos conselheiros fundadores da AGFE.

Essa capacitação nasceu do resultado de um questionário que foi aplicado aos associados no final do ano passado e mostrou a demanda deles por um alinhamento de perspectivas do mercado e como agir diante das mudanças, sobretudo àquelas ligadas à Inteligência Artificial.

“Após as festas deste ano, vamos soltar uma nova pesquisa aos associados para eles avaliarem os projetos da entidade e darem prioridade para ideias que nós estamos colocando. O mundo está em uma transformação muito importante, sobretudo nos setores de capital humano e economia global, e elas têm impacto significativo no dia a dia, como a Inteligência Artificial, então nós separamos alguns desses temas para ver como vamos discuti-los”, pontuou Claudio Costa, diretor executivo da AGFE.

Inteligência artificial

A inteligência artificial segue sendo um tema bastante atual entre o empresariado, porque pôs e tem se mostrado cada vez mais importante. Nesse cenário, cada empresa vai conhecendo melhor a tecnologia e analisando de que forma ela pode ajudar no dia a dia, seja nos setores de produção, comunicação, marketing, digital, entre tantos outros que só uma das maiores revoluções tecnológicas vai impactar.

Fabio G Taborda é CEO da MGITech, empresa de soluções digitais há mais de 30 anos no mercado. Nesse período, ele passou por diversas transformações tecnológicas e, por isso, aconselha que o quanto antes as empresas aceitarem a inteligência artificial e ver como pode adotar o uso dela, mais rápido virá o retorno. ‘

“Eu vi uma analogia de que tem que considerar a inteligência artificial como um estagiário na empresa. Você não dá a ele a tarefa mais importante para realizar. Tem que ir ensinando aos poucos, com coisas mais simples, que ele vai entendendo, ganhando corpo, então pode aumentar a escala e as possibilidades. É uma forma de desenvolvimento, até que ela faça parte da rotina”, destacou.

Veja abaixo o que disseram alguns associados sobre o assunto:

Fábio Velloso, diretor executivo da Simpar e vice-presidente da AGFE: “O curso (Executive Program) que fizemos despertou em todos nós a importância de olharmos que a Inteligência Artificial é o futuro, um caminho sem volta. Umas empresas vão um pouco antes, outras depois, mas todas vão ter que se envolver com ela. Nós temos que correr atrás, senão ela vai atropelar a todos nós”.

Anderson Santos, gerente-geral de Divisão de Vendas da Nachi Brasil: “Nós estamos pensando em implantar em algumas áreas. Estamos com uma prospecção para a área de robótica, a fim de identificar novos leads. Duas empresas conversam com a gente sobre o assunto, para ver qual tem o melhor link para desenvolvermos leads para robôs”.

Daniel Knudssen, presidente da Rud Correntes: “Nós usamos a inteligência artificial há pouco mais de um ano no setor de marketing. As possibilidades, de fato, são muitas e fantásticas, principalmente para pesquisas. Vários colaboradores já fizeram treinamento sobre o assunto e os resultados, na prática, são melhores. Tem colaborador que teve um salto na qualidade do trabalho que ele entrega. Eu vejo isso com bons olhos”.

Florisvaldo Guimarães, diretor comercial da Embu: “Efetivamente, a gente não tem usado a ferramenta ainda, mas entendemos perfeitamente a importância dela e, por isso, ela está disponibilizada para todos os colaboradores, seja para fazer uma correção de texto, para que a gente vá se acostumando e encontre ferramentas para usá-la no nosso dia a dia.

Roberto Umada, diretor-geral da Radial Transporte: “Nós temos trabalhado com a inteligência em alguns setores, sobretudo para evitar fraudes. Um dos sistemas ajuda a identificar desvios nas catracas dos ônibus.”

Novas empresas

A AGFE finaliza 2024 com a marca de 40 empresas associadas. As novos nomes que formam o time são:

  • A locadora de carros do grupo Simpar, Movida;
  • O grupo Chez Bisutti de espaços para festas e eventos;
  • A empresa de portas automáticas Ray Flex;
  • UPix – empresa de tecnologia e segurança de dados;
  • Cofer, que oferece soluções em aço e ferro;
  • Yamaho, de soluções agrícolas;
  • AV Capital, um ecossistema financeiro para o empreendedor;
  • Investidor e a indústria mecânica Marcatto.

Giordania Tavares é a CEO da Ray Flex, uma das novas empresas que se unem à AGFE. Essa vinda ocorre porque Giordania acredita no poder das associações. A empresa já participa de outras entidades do segmento, mas encontra na AGFE uma oportunidade maior do que a de trocar networking: o intercâmbio de experiências, além de unir forças para cobrar o poder público em dores comuns.

“Nesse tipo de relacionamento, futuros negócios nascem naturalmente. Primeiro você se relaciona com pessoas, depois faz sentido você fazer negócios, porque você tem uma certa confiança. Eu costumo dizer que empresas sérias fazem negócios com empresas sérias. A associação é uma oportunidade de conhecer a história e a cultura das empresas. A partir daí, o fazer negócios acontece naturalmente”, pontua .

CAF

No começo deste ano, as mulheres que fazem parte das empresas associadas perceberam a necessidade de ter um grupo para fomentar a equidade de gênero, então nasceu o Comitê de Aceleração Feminina (CAF).

“Quando você olha para O alto escalão das grandes empresas, os cargos não são 50/50, entre homens e mulheres, são ocupados na maioria deles por homens. Ao pensar em planejamento e estratégia, não tem essa diversidade necessária para incluir todos os grupos que fazem parte dessa organização”, destacou Nathalia Dello Russo, head de Sucesso da MGITech.

Integrantes do Comitê de Aceleração Feminina – CAF junto com colaboradoras da Niterra | Divulgação
Integrantes do Comitê de Aceleração Feminina – CAF junto com colaboradoras da Niterra | Divulgação

O CAF é hoje um lugar para pensar estratégias de aceleração a fim de levar as mulheres aos lugares de direção, para que, no futuro, não seja mais necessário um comitê para unir forças pela equidade. “Eu vejo que deveria ser tudo mais fluido, que as pessoas tivessem a oportunidade de estarem mais juntas. Ainda é um meio muito masculino. Então criou-se um feminino, para tratar de pautas femininas, eu sou defensora de que tem que ser misturado, discutindo de igual para igual”, enfatizou Eloisa Brevitalli, diretora financeira da Slotter.

Nova administração

Marcello Cusatis, o Téo (PSD) vice-prefeito eleito de Mogi das Cruzes foi convidado para participar da reunião de encerramento dos trabalhos da AGFE em 2024. Na ocasião, ele ressaltou que a AGFE realiza papel fundamental no diálogo com a grande diversidade de empreendedores, pequenos e grandes empresários da nossa de Mogi das Cruzes e região.

“Parcerias como esta, engajadas em contribuir para o desenvolvimento de Mogi, são sempre bem-vindas e necessárias. Nosso objetivo é ampliar cada vez mais o número de parceiros e associações que queiram contribuir com o fomento e desenvolvimento da nossa cidade”, ressaltou.

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