No Dia Mundial de Combate às Lesões de Esforço Repetitivo, ortopedista do Imot comenta sobre a síndrome
Doutor Rossini Tavares Lima destaca causas, sintomas e tratamento da LER.

Primeiro sinal da LER é dor no local afetado | FreePik
Reportagem de: Especial AGFE

Esta sexta-feira, 28 de fevereiro, é o dia em que se destaca no mundo inteiro a preocupação com as Lesões por Esforço Repetitivo (LER). Assim como o nome diz, essa síndrome é resultado de movimentos repetitivos, mas também de posturas inadequadas e outros fatores que sobrecarregam o sistema musculoesquelético, afetando diretamente músculos, tendões, nervos e articulações, principalmente dos membros superiores.
Abaixo alguns comportamentos que podem levar o paciente a um diagnóstico de LER:
- Movimentos repetitivos: Digitar, usar o mouse, tocar instrumentos musicais, trabalhar em linhas de montagem, etc.
- Posturas inadequadas: Sentar de forma incorreta, curvar as costas, levantar pesos de forma inadequada, etc.
- Força excessiva: Levantar pesos excessivos, realizar movimentos que exigem muita força, etc.
- Vibração: Usar ferramentas vibratórias, dirigir veículos pesados, etc.
- Estresse: O estresse pode aumentar a tensão muscular e contribuir para o desenvolvimento da LER.
- Fatores psicossociais: Ritmo de trabalho intenso, falta de pausas, falta de apoio da chefia, etc.
É importante que o paciente nessas condições esteja atento aos sinais do corpo. Eles começam com dor muscular, nas articulações e tendões, combinadas de formigamento. Outro sinal é o inchaço do membro afetado, como mãos, dedos e punhos.
Quando o paciente não trata a doença logo nesses primeiros sintomas, eles começam a evoluir para dificuldade de movimento, fadiga muscular, sensibilidade ao toque e s ensação de queimação.
O tratamento da LER visa aliviar a dor, reduzir a inflamação e restaurar a função das áreas afetadas. Ele pode incluir desde o repouso com a aplicação de gelo, a fim de reduzir a inflamação, bem como o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares, entre outras medicações.
Em casos persistentes dos sintomas, o paciente é encaminhado para fisioterapia. Também é recomendado que ele passe por terapia ocupacional, para adaptação do local de ambiente de trabalho. Já em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar danos nos tendões, nervos ou articulações.
Prevenção:
A prevenção da LER é fundamental para evitar o desenvolvimento da síndrome. Ela inclui:
- Ergonomia: Adaptação do ambiente de trabalho e das atividades para reduzir o estresse sobre o sistema musculoesquelético.
- Pausas: Fazer pausas regulares durante o trabalho para descansar os músculos.
- Exercícios: Praticar exercícios para fortalecer os músculos e alongar os tendões.
- Postura: Manter uma postura correta durante o trabalho e nas atividades diárias.
- Gerenciamento do estresse: Praticar técnicas de relaxamento para reduzir o estresse.
Importante:
- É fundamental procurar um médico para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
- O tratamento da LER pode ser longo e exigir paciência e persistência.
- A prevenção é a melhor forma de evitar a LER.
Sobre o Imot
O IMOT é um dos maiores institutos especializados em Ortopedia e Traumatologia do Brasil. Atualmente conta com duas unidades, nas cidades de Mogi das Cruzes e Suzano, na Grande SP, com pronto atendimento, consultas, fisioterapia, hidroterapia e diversos tratamentos especializados. O pronto atendimento funciona todos os dias na unidade mogiana, das 8h às 22h. A unidade de Mogi conta ainda com o Imot Care, um andar inteiro pensado para tratamento e prevenção de fraturas e contusões, além de 11 especialidades médicas em diferentes áreas. Já a Imot Move Saúde é uma clínica do movimento e promoção de saúde, que atende no 2º andar do prédio. Para mais informações, acesse o site do Imot.