Ortopedista do Imot orienta sobre queda na terceira idade, causa da morte do cantor Agnaldo Rayol
Doutor Fernando Abdalla ressalta a importância de se manter ativo nesta fase da vida, para ter maior resistência a quedas.
Um terço dos idosos sobre algum tipo de queda nesta fase da vida | FreePik
Reportagem de: Especial AGFE
A morte do cantor Agnaldo Rayol nesta semana, em São Paulo, vítima de um acidente doméstico, aos 86 anos, chama a atenção para as ocorrências de queda que afetam um terço da população acima dos 60 anos no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Esse debate se torna ainda mais importante quando considerado que a curva da população idosa no mundo cresce ano a ano. Entre 2000 e 2023, o percentual de brasileiros na terceira idade saltou de 8,7% para 15,6% em relação à população geral. A estimativa é que, em 2046, esse percentual alcance a maior parcela da sociedade, com 28%.
Há um conjunto de fatores que levam a esse dado preocupante:
Idade: Ao ficar mais idoso, a pessoa entra em um processo de diminuição da massa e força muscular, então ele tem mais dificuldade em se defender de quedas;
Acuidade visual: O paciente mais na terceira idade tem uma redução da acuidade visual, então às vezes ele não enxerga mais um obstáculo e fica mais suscetível a acidentes;
Rigidez muscular: O paciente idoso tem mais rigidez muscular. Para transpor algum obstáculo, ele tem mais dificuldade. Associado à perda muscular, ele não consegue passar por esses obstáculos.
Equilíbrio: Na maioria dos casos, ele não consegue se projetar para passar por aquele obstáculo e acaba sofrendo quedas sem conseguir dissipar a energia, sofrendo consequências desse acidente.
Nessas ocorrências, o punho, o fêmur e a bacia acabam sendo os locais mais afetados. O punho porque recebe o impacto da queda, enquanto as outras duas partes são por conta de, na maioria das quedas, caírem de lado e fraturarem o fêmur proximal.
Na terceira idade, todos os pacientes precisam de acompanhamento médico, sobretudo para quem tem comorbidades, diabetes, doenças neurodegenerativas, que demandam uma atenção maior. Por conta disso, é preciso atuar em todos os fatores, seja na equidade visual do paciente que está com déficit de visão, a sarcopenia – queda de massa muscular – por meio da prática de algum exercício, que também vai contribuir para a parte óssea. O paciente ativo costuma ter maior resistência à queda. Estar ativo vai desde fazer uma academia, caminhada e até exercício em casa, combinado com a importância de aumentar a ingestão de proteína para repor o déficit que acontece nessa etapa da vida.
Importante ressaltar que é possível viver a terceira idade com qualidade de vida. Os médicos do Imot podem te ajudar da melhor maneira possível.
Sobre o Imot
O IMOT é um dos maiores institutos especializados em Ortopedia e Traumatologia do Brasil. Atualmente conta com duas unidades, nas cidades de Mogi das Cruzes e Suzano, na Grande SP, com pronto atendimento, consultas, fisioterapia, hidroterapia e diversos tratamentos especializados. O pronto atendimento funciona todos os dias na unidade mogiana, das 8h às 22h. A unidade de Mogi conta ainda com o Imot Care, um andar inteiro pensado para tratamento e prevenção de fraturas e contusões, além de 11 especialidades médicas em diferentes áreas. Já a Imot Move Saúde é uma clínica do movimento e promoção de saúde, que atende no 2º andar do prédio. Para mais informações, acesse o site do Imot.