Assalto no INSS II
O volume golpista do INSS se deu em escala gigantesca encoberta e com a conivência de quem deveria fiscalizar
18/05/2025 20h56, Atualizado há 5 meses

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“A fraude no INSS é uma lambança criminosa”
Ainda aqui no assunto sobre o golpe de associações fajutas contra aposentados e pensionistas do INSS, uma fraude com a participação de servidores bandidos, segundo o noticiário, o caso mostra também a corrupção que atinge o Estado brasileiro.
O cidadão comum sabe o que é requerer um benefício e depender da longa demora para ver seu pedido apreciado, ou passar por perícia médica, onde o INSS empurra a pessoa para os canais digitais que não agilizam.
Experimente ligar no telefone de suporte, nada de rapidez e tome canseira. Mas para a fraude, que facilidade. O volume golpista se deu em escala gigantesca encoberta e com a conivência de quem deveria fiscalizar.
Os convênios fraudulentos assinados com associações sem estrutura, repito, enriqueceram seus dirigentes. E o Governo Federal atual precisa reconhecer que deixou lobo tomando conta do rebanho.
O Governo Lula não pode alegar que o assalto começou na gestão anterior pura e simplesmente, afinal, o crescimento da mordida deu-se debaixo de seu nariz com um Ministério da Previdência que dormiu no ponto.
A fraude tem que ser investigada em todas as frentes possíveis e mesmo em CPI mista do Congresso Nacional, porque se a política contaminou a gestão do INSS, na seara política também é preciso investigar o que ocorreu.
Na iniciativa privada uma empresa é objetivamente responsável pelos descontos indevidos dos salários do trabalhador. Igual tratamento deve ter o INSS, isto é, se o Instituto permitiu a fraude por falta de vigilância, que reponha de imediato e cobre na Justiça os criminosos. O dinheiro para isso, curto, acaba saindo de todos os contribuintes, mas é uma questão de justiça social essa reposição imediata e a busca pelo ressarcimento punindo os fraudadores.