Conflito entre carros e pedestres no centro de Mogi
Cidades procuram organizar a mobilidade urbana de maneira que os veículos e também pedestres possam circular de modo ágil e seguro
Centro de Mogi das Cruzes | Maiara Barbosa/g1
Reportagem de:
As cidades de um modo em geral procuram organizar a mobilidade urbana de maneira que os veículos particulares, coletivos, de serviço e também os pedestres possam circular de modo ágil e seguro.
Destaco nesse meio as motos de entrega rápida, muitas delas circulando em alta velocidade, e o que é de fácil visualização por qualquer um, cometendo infrações de trânsito por não respeitarem sinalização, mão de direção e preferenciais, mas que é um capítulo à parte e precisa de fiscalização.
O trânsito tem seus horários de pico e obviamente seus problemas não surgem da noite para o dia, salvo quando há intervenção das prefeituras que alteram as vias e provocam bagunça por falta de estudo adequado e planejamento.
Mogi das Cruzes é uma cidade com traçado antigo na sua área central, tendo sido adotada, anos atrás, uma organização para privilegiar o pedestre no entorno do Mercado Municipal e ruas adjacentes.
Ocorre que na queda de braço com o comércio local, deu-se permissão de estacionamento e circulação de veículos em ruas antes proibidas, o que vem causando situações perigosas.
O exemplo mais claro na Cidade é a rua Paulo Frontin, onde as pessoas antes acostumadas a circular pela via despreocupadas e olhando vitrines, agora são tomadas de surpresa com carros disputando espaço e avançando sobre elas.
Será mesmo que a permissão de circulação de veículos nesta tradicional rua do comércio central de Mogi de fato ajuda a elevar as vendas? As vagas de estacionamento de fato atendem aos consumidores?
Recentemente prestigiando aquela região de compras pude constatar a confusão e o conflito entre carros e pedestres e, para piorar, comerciante da rua estacionando seu carrão na porta da sua loja. Mas a vaga não é para consumidores?
Bem, aparentemente sem agentes de trânsito para organizar o fluxo viário no local (não vi nenhum quando estive por lá num sábado), esse conflito entre carros e pedestres uma hora não acabará bem. É preciso atenção naquele pedaço.
Laerte Silva – Contabilista e Advogado
“Carros e pedestres disputam espaço na Paulo Frontin”