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Hapvida NotreDame Intermédica e A.C.Camargo assinam acordo de cooperação

Atuação em conjunto foca em projetos de pesquisa clínica e ciência de dados para garantir a pacientes com câncer acesso a medicamentos inovadores e promissores

15 de maio de 2024

Estrutura de pesquisa do A.C.Camargo conta com laboratórios modernos, plataformas tecnológicas e um centro dedicado para o desenvolvimento de projetos de pesquisa clínica | Divulgação

Reportagem de: O Diário

O Instituto Internacional de Pesquisa e Educação (IPE) da Hapvida NotreDame Intermédica e o A.C. Camargo Ensino e Pesquisa assinaram um acordo de cooperação técnico-científica com o objetivo de oferecer oportunidade de tratamentos oncológicos inovadores e promissores.

“As duas organizações de saúde vão atuar em conjunto em projetos que promovam o avanço da medicina e da tecnologia. Ações educacionais também fazem parte do acordo, focando no bem-estar dos pacientes”, diz o diretor-executivo do instituto, Kenneth Almeida.

“Temos muitos estudos clínicos em andamento atualmente, além de estudos que estão por começar. Poder contar com mais pacientes para os estudos, além dos do A.C.Camargo, é estimulante e amplia a oportunidade de acesso a tecnologias inovadoras em oncologia. As variáveis do câncer são infinitas e quanto mais gente puder participar das pesquisas, mais chance de sucesso no tratamento teremos e mais pessoas vamos beneficiar no futuro”, diz Dr. José Humberto Fregnani, superintendente do A.C.Camargo Ensino e Pesquisa.

Na Hapvida NotreDame Intermédica, os pacientes de toda a rede poderão ter acesso a 33 estudos clínicos em Oncologia, com recrutamento em aberto, e outros 14 já aprovados, com previsão de início até maio de 2024. “Os nossos segurados passam a ter acesso a mais de 40 pesquisas clínicas com tecnologias e medicamentos que estão na fronteira da ciência médica, o que traz possibilidades mais avançadas de tratamento, com todos os rigores de cuidado, ética e assertividade nos resultados”, completa Kenneth Almeida.

Poderão ser escolhidos os pacientes que se encaixem no perfil do estudo, num universo de mais de dez mil pessoas com câncer atendidas pela empresa de saúde. Entre os critérios de elegibilidade estão idade, tipo de câncer, estágio da doença e condições médicas. O contato inicial será feito pelo médico responsável da Hapvida NotreDame Intermédica. A partir da celebração do acordo em abril de 2024, a companhia poderá contar ainda com a tradição educacional do A.C.Camargo Ensino e Pesquisa em projetos de formação para as equipes.

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Pesquisa

O IPE da Hapvida NDI já realiza estudos nas áreas de Oncologia, entre eles câncer de colo de útero, mama e pulmão, enfermidades neurodegenerativas e cardiovasculares, endometriose, pneumologia e doenças gastrointestinais. O número de pesquisas da empresa passa de 100 quando consideradas as parcerias no Brasil. Hoje, são 60 pacientes com câncer que participam de estudos.

A estrutura de pesquisa do A.C.Camargo conta com laboratórios modernos, plataformas tecnológicas e um centro dedicado para o desenvolvimento de projetos de pesquisa clínica, científica, básica e translacional. Atualmente, o centro de pesquisa clínica possui 90 estudos com pacientes em acompanhamento. Entre 2001 e 2023 foram cadastrados 318 estudos clínicos com mais de 3550 participantes. Em pesquisa científica, são mais de dois mil projetos concluídos e mais de 1,7 mil publicados. “O investimento em pesquisa faz parte dos diferenciais de um Cancer Center. Compartilhar conhecimento em tratamentos oncológicos e formar profissionais de saúde está no nosso DNA desde nossa fundação, há 71 anos”, afirma José Humberto.

Para o gerente médico nacional de pesquisa da Hapvida NDI, Rodrigo Sardenberg, a aliança entre pesquisa e educação é fundamental para otimizar os tratamentos de saúde, com ganhos também aos profissionais. “A parceria permite a aplicação de descobertas científicas inovadoras na prática clínica. O resultado inclui benefícios aos pacientes, com tratamentos mais eficazes e personalizados, também avanços na pesquisa oncológica e oportunidades de colaboração às empresas envolvidas, além de contribuições significativas para o corpo clínico em termos de conhecimento e prática aprimorada”, conclui.

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