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5 erros cometidos por tutores ao cuidar dos animais de estimação

Aprender a interpretar os sinais de que os animais de estimação nos passam em certas ocasiões é importante para identificar qualquer situação fora do comum. Muitas vezes, por falta de conhecimento ou entendimento, cometemos erros que podem prejudicar o bem-estar dos nossos amigos, mesmo quando a intenção é proteger.  Ao compreendermos suas necessidades naturais e […]

6 de abril de 2024

Reportagem de: Edicase Conteúdo

Aprender a interpretar os sinais de que os animais de estimação nos passam em certas ocasiões é importante para identificar qualquer situação fora do comum. Muitas vezes, por falta de conhecimento ou entendimento, cometemos erros que podem prejudicar o bem-estar dos nossos amigos, mesmo quando a intenção é proteger. 

Ao compreendermos suas necessidades naturais e instintivas, proporcionamos um ambiente seguro, amoroso e enriquecedor para que eles possam ser verdadeiramente felizes. Por tratar-se de erros comuns, Aline Lex, CEO da zazuu, startup que oferece procedimentos veterinários e outros serviços para pets, aborda alguns destes equívocos cometidos por parte dos tutores ao cuidar de seus animais. Confira!

1. Correr quando está com medo

Quando você está com medo de um animal, como um cachorro, por exemplo, evite correr, pois essa atitude pode desencadear seu instinto de perseguição, levando a um comportamento perigoso. Em vez disso, mantenha a calma, afaste-se lentamente e evite movimentos bruscos. Se possível, distraia o animal com um brinquedo ou uma guloseima enquanto sai da situação de forma segura.

2. Proteção excessiva

Manter seu animal de estimação dentro de casa o tempo todo pode parecer protegê-lo, mas, na verdade, pode prejudicar seu bem-estar físico e mental. Assim como nós, eles também precisam de exercício físico, estímulo e interação social para serem saudáveis e felizes. Privá-los disso pode causar tédio, ansiedade, estresse e até problemas comportamentais.

É importante oferecer tempo ao ar livre supervisionado em um ambiente seguro, como um jardim cercado ou durante passeios com coleira. Isso permite que seu pet explore, se exercite e se relacione com o mundo exterior de forma segura. Ao apostar nesta exposição desde cedo, você contribui para o bem-estar físico e mental do seu amigo ao tornar-se adulto.

Gato sentado em um balcão ao lado de uma proteção de tela.
É recomendado que os tutores de gatos os mantenham dentro de casa para evitar acidentes (Imagem: cabuscaa | Shutterstock)

3. Atente-se a necessidade de cada pet

Para os tutores de gatos, o mais indicado é mantê-los dentro de casa, pois a liberação de ambientes externos pode causar atropelamentos, acidentes e a transmissão de doenças como FIv e Felv. Alternativamente, é importante estimulá-los na própria residência.

4. Ignorar sinais de estresse ou desconforto

Os animais expressam suas emoções de diversas maneiras, como linguagem corporal, sons e mudanças comportamentais. Ignorar sinais de estresse ou desconforto pode prejudicar sua saúde física e mental. Se o seu melhor está agindo de forma incomum, como lambendo excessivamente, se escondendo, latindo e miando excessivamente, rosnando ou se isolando, é crucial investigar. Ofereça conforto e segurança e, se necessário, consulte um veterinário ou profissional de comportamento, para lidar com a situação de forma eficaz.

5. Punições físicas e emocionais

Castigar seu pet com punições físicas ou emocionais, como bater, dar broncas, fazer barulhos abruptos, spray de água e puxões na guia, não só não funciona bem, mas também pode prejudicar o vínculo entre vocês. Isso pode deixá-lo estressado, ansioso e até agressivo. Em vez disso, use técnicas de treinamento positivas, recompensando os comportamentos desejados com elogios, carinho e petiscos. Isso fortalece o relacionamento e torna o aprendizado mais fácil.

Por Bianca Fieri

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