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Agenda do Centro Cultural de Mogi é adiada, mas espaço segue aberto ao público

Conforme divulgado por O Diário na edição do último dia 24 de outubro, a inauguração da Galeria Wanda Coelho Barbieri, no piso térreo do Centro Cultural de Mogi das Cruzes, estava prevista para este sábado. Os planos, no entanto, mudaram. O espaço está aberto e pode ser visitado, mas a agenda cultural foi prorrogada. O […]

6 de novembro de 2020

Reportagem de: O Diário

Conforme divulgado por O Diário na edição do último dia 24 de outubro, a inauguração da Galeria Wanda Coelho Barbieri, no piso térreo do Centro Cultural de Mogi das Cruzes, estava prevista para este sábado. Os planos, no entanto, mudaram. O espaço está aberto e pode ser visitado, mas a agenda cultural foi prorrogada.

O 7º Salão de Artes Plásticas, com 28 obras selecionadas entre telas, esculturas e trabalhos em técnicas diversas, como cerâmica, aquarela, xilogravura e pintura, deveria decoraria o interior do endereço. Isso vai acontecer, mas em nova data, a partir de 5 de dezembro.

Questionada pela reportagem de O Diário sobre o motivo das mudanças, a diretora do departamento de fomento da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Teresa Christina Vaz, apontou algumas “dificuldades”.

Em relação ao Salão de Artes, inicialmente previsto para inaugurar neste sábado, o adiamento, de acordo com ela, se deu “pela necessidade de conclusão da análise das obras”. “Com a pandemia, a pré-seleção foi feita por meio de reuniões online. A classificação precisa ser feita de forma presencial. Estamos com dificuldades de reunir a comissão julgadora, o que será resolvido em breve”, explicou.

Para que a galeria não fique vazia, a saída encontrada pela Pasta foi organizar uma outra mostra, com a coleção de imagens que “deram ensejo” ao recém lançado livro ‘Retratos de Mogi’. Na ocasião, seria apresentada a obra e também os fotógrafos que tomaram parte deste trabalho (Pedro Chavedar, Guilherme Silva, Esio Takahashi, Carlos Magno, Derli Melo, Beatriz Ataídio, Ederson Fungaro, Fábio Barbeiro, Ailson Santos e Lethicia Galo).

Contudo, este evento terá início somente no próximo dia 20 de novembro, já que a secretaria aguarda “a impressão dos painéis fotográficos”, como lembra Christina.

O Centro Cultural, instalado ao número 360 da Praça Monsenhor Roque Pinto de Barros, porém, segue aberto ao público, entre terça-feira e sábado, das 9 às 17 horas, evidentemente que com ajustes devido à pandemia de Covid-19.

 

Conheça as novas normas dos equipamentos culturais

“Todos os equipamentos culturais que serão reabertos a partir de 7 de novembro trabalharão com limitação de público e ocupação inferior à capacidade máxima”, garante o secretário municipal de Cultura e Turismo, Mateus Sartori. Em todos os ambientes “será respeitado o distanciamento mínimo de um metro e meio entre as pessoas e serão obrigatórios o uso de máscaras e a higienização das mãos”, continua ele.

Na Galeria de Artes Wanda Coelho Barbieri (piso térreo do Centro Cultural), será permitido um número máximo de 20 pessoas. Na Sala Multiuso Wilma Ramos (no 1º andar do mesmo prédio), também haverá limitação de público e não será permitido apresentações com plateia em pé. “Fizemos a demarcação dos espaços e cadeiras e as pessoas terão de permanecer nos assentos designados”, adianta o secretário.

Na Biblioteca Municipal, (segundo andar do Centro Cultural), será adotado “um controle de permanência”, por meio do qual cada pessoa poderá ficar no máximo por três horas no ambiente, “exceto em situações em que não haja demanda grande de público e o distanciamento mínimo esteja sendo respeitado”.

Ainda na biblioteca, “as baias com computadores foram afastadas, portanto funcionará uma sim, uma não”. Além disso, o público não terá mais acesso direto ao acervo. “Todos precisarão solicitar aos atendentes e/ou bibliotecário o livro ou a obra desejada e o profissional se encarregará de separá-lo e entregá-lo ao usuário”, explica Sartori. Após a devolução, as obras permanecerão por 24 horas em quarentena, e só depois desse período voltarão para a estante e posterior circulação.

“Um detalhe importante”, segue o secretário, “é que os banheiros e bebedouros do Centro Cultural não ficarão abertos ao público geral, também por medida de segurança”, estando restritos ao uso da equipe do local ou por quem estiver se apresentando ou acompanhando alguma atração dentro do espaço.

Já no Teatro Vasques – que volta neste sábado com o espetáculo ‘Assum Preto’, de breaking, pela 6ª Semana do Hip Hop – público total a ser recebido simultaneamente será de aproximadamente 100 pessoas (1/3 da capacidade máxima). “Em cada camarim só poderão ficar oito pessoas ao mesmo tempo e, na área técnica, o máximo será de quatro profissionais trabalhando simultaneamente”, finaliza Sartori.

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