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Vilnor Grube lança o livro Canções em Vida no Severina Café nesta quinta-feira

“Vem, não fica onde o coração não te cabe se o coração se expandiu para lá da felicidade” – Vilnor Grube O jornalista paranaense Vilnor Grube lança nesta quinta-feira (27) o livro de estreia Canções em Vida, pras vidas por aí (Editora Neo 21). Amigos e o público mogiano poderão conhecer a obra no Severina Café […]

26 de abril de 2023

Reportagem de: O Diário

“Vem, não fica

onde o coração não te cabe

se o coração se expandiu para lá

da felicidade” – Vilnor Grube

O jornalista paranaense Vilnor Grube lança nesta quinta-feira (27) o livro de estreia Canções em Vida, pras vidas por aí (Editora Neo 21). Amigos e o público mogiano poderão conhecer a obra no Severina Café e Arte, a partir das 19h, em sarau modelado por poesia, música e literatura. Os violeiros Felipe e Henrique Nogueira e a cantora-atriz Pamela Carmo estarão ao lado do autor em meio aos autógrafos, declamações e uma ação de espírito solidário. 

Jornalista e empreendedor na área de comunicação, a poesia adoça a escrita do estudante formado pela segunda turma de jornalistas da Universidade de Mogi das Cruzes, no início da década de 1980. Na pandemia, quando os poemas saltaram para as redes sociais, num exercício de sair de casa para o outro, para o mundo, começou a surgir a obra lançada, primeiro, na Livraria Cultura, no Conjunto Nacional da capital paulita, em março último.

Antes de chegar ao livro com cerca de 60 poemas, à venda na Amazon, Vilnor Grube – Vilnor, a junção dos nomes dos pais, Vilma e Claudionar -, cuidou da estabilidade financeira e de cumprir um desejo – ter uma família, segundo partilha.

Lapidar a escrita sempre foi o ofício de quem, ainda estudante e para sobreviver, vendia livros de poesia em papéis mimeografados na noite paulistana ou, antes ainda, na Mogi da década de 1970, integrou uma companhia de teatro que apresentou, em escolas mogianas, o espetáculo infantil Dona Patinha Vai ser Miss.

Viver apenas da criação literária não seria plausível. No estado natal, Grube já exercia o jornalismo no Paraná e veio para São Paulo para fazer a faculdade. Algum tempo depois, atuou em redações como as do jornal O Estado de São Paulo, o Estadão, e o DCI.

Hoje está à frente dos portais ClienteSA, e atua da Aloic – entidade que reúne empresas de gestão de clientes em toda a América Latina, e no CDV – Conselho de Varejo da Associação Comercial de São Paulo.

Enquanto carreira e a família foram se firmando, poemas não ficaram de canto. Eles eram uma forma de tratar do jeito mais recatado, mais caseiro e quieto, caracteres comuns a poetas e poetisas.  “A poesia me pegou quando eu era criança”, define ele.

Criada a família, acarinhados os netos, a pandemia impôs constância da escrita que revela o chão percorrido nos 65 anos vividos pelo autor até aqui. Dali para o livro, foram conversas com amigos e incentivadores, como o jornalista e escritor Claudir Franciatto, que, aliás, musicou um de seus poemas e assina o prefácio da obra primeira.

No livro, que possui começo, meio e fim, está um compilado de poemas repartidos em fases pessoais – a gratidão à mãe e a mulher, e atos que se seguiram, a gravidez dos fillhos, o conhecimento e a interpretação de si e do outro. 

Leitor de Cora Coralina, Ferreira Goulart e Mário Quintana, Grube acredita que o momento disruptivo do mundo poderá ser âncora para transformações no mercado literário e editorial.

E aponta sinais como a chegada de novos nomes, alguns com milhares de seguidores pelas redes sociais, e aposta na descoberta de talentos que poderão conquistar outros leitores.

Cita como exemplo a expansão do modelo de vendas da Amazon em contraponto ao fim da Livraria Cultura. “É preciso transformar, acompanhar o que está acontecendo com o mundo”, indica. O escritor comenta que surpreendeu-se com o interesse pela poeisa, quando se observa, alguns escritores, que mesclam frases e até a autoajuda, e conquistam, 500 mil, 200 mil seguidores em contas pessoais nas redes.

E faz crítica sobre a aposta das grandes editoras apenas em nomes consagrados ou em reedições dos mais conhecidos, Cora, Fernando Pessoa, Carlos Drummond.

Sarau

O modelo de lançamento do livro em Mogi, com a presença de novos artistas e declamações, indica Grube, poderá ser levado a outras cidades. Embora exista, acrescenta, um plano de vendas e projeção, para ele, o nicho não deveria ser visto apenas negócio. Foi ele mesmo quem bancou a impressão da obra.

Morador há anos em Mogi das Cruzes, foi na pandemia, e na opção pelo home office, que o jornalista passou a circular mais na cidade e foi animado por amigos a fazer um lançamento no Severina Café e Arte.

Contou, para isso, com participação de pessoas como Neide Maranhão, do Jabuticaqui, e dos artistas que o acompanharão no palco, a partir das 19 h.

No site Poeta Grube é possível acompanhar a agenda do autor (acesse aqui).

O livro e o Instituto Terra

O lançamento será beneficente. A obra custa R$ 40 e parte das vendas será destinada ao Instituto Terra Projetos Comunitários. Também está disponivel para e-book.

Nas redes sociais, é possível acompanhar a escrita e os passos do poeta Grube. Veja uma das poesias com destinatário descrito no titulo:

Pras almas sensíveis por aí

Quando teus olhos me olham
Meus olhos se desviam, encabulados
Quando é teu sorriso sobre mim
Vejo um horizonte brilhando
e fico espiando, desacreditado
A alegria juvenil que me invade
desperta pra uma vida diversa
E tão dispersa quanto os braços
que por hora nem me abraçam

Publicado em 6 de fevereiro  no facebook (acesse perfil aqui).

Serviço:

Lançamento do livro  Canções em Vida, pras vidas por aí, de Vilnor Grube

Severina Café e Arte

Rua Coronel Souza Franco, 953, centro, Mogi das Cruzes

Dia 27 (quinta), a partir das 19 h

Siga e saiba mais: @vilnorgrube

 

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