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Vitória de Amanda lembra que o BBB não é apenas jogar

Amanda Meirelles entrou para o seleto hall de vencedores do Big Brother Brasil. A décima terceira temporada premiou a médica que conquistou, desde a primeira semana, um fã clube pronto para defender não só ela como suas aliadas em todos os paredões que enfrentaram. Para muitos uma surpresa, afinal foi ela uma das mais apontadas […]

29 de abril de 2023

Reportagem de: O Diário

Amanda Meirelles entrou para o seleto hall de vencedores do Big Brother Brasil. A décima terceira temporada premiou a médica que conquistou, desde a primeira semana, um fã clube pronto para defender não só ela como suas aliadas em todos os paredões que enfrentaram.

Para muitos uma surpresa, afinal foi ela uma das mais apontadas como ‘planta’, inclusive dentro da casa no famoso ‘Queridômetro’, respondido diariamente pelos jogadores. 

Para quem não entendeu a vitória de Amanda talvez valha ressaltar alguns pontos que fortaleceram sua narrativa ao longo desta tumultuada edição do maior reality show do país. 

Amanda entrou conectada com Cara de Sapato e juntos formaram uma das duplas mais improváveis e sintonizadas do confinamento. 

Não demorou para que o público shipasse os dois na expectativa de ver nascer um romance. Nada neste sentido aconteceu, é verdade, mas os laços entre eles se fortaleceram a cada semana, mesmo sem as ‘amarras’ da dinâmica inicial. 

Em um dos momentos de maior repercussão com a audiência Amanda ofereceu suporte emocional para a crise de ansiedade de Antonio (Cara de Sapato), foi o bastante para o público reconhecer nela a humanidade que deseja encontrar em toda a classe médica. Não havia ali só uma amizade ou um possível romance, mas também uma mulher, médica, sensível e empática. 

Ao longo dos 100 dias de confinamento Amanda foi absolutamente linear. Não teve momentos de protagonismo, lacre, ou brilho extremo mas também não derrapou, não errou, não apontou o dedo para ninguém. 

Bruna Griphao (14,14%), que estampou as manchetes desde o início do programa, ficou com o terceiro lugar do pódio e representou bem o tipo de camarote que vale a pena convidar para o BBB; com seus acertos e erros entrou disposta a tudo, mergulhou na experiência e contribuiu para a dinâmica desta edição. 

Aline Wirley ficou com o segundo lugar (16.96%), a resistência nas provas foi certamente sua maior marca. Mesmo somadas, porém, Bruna e Aline não chegam a metade da porcentagem de Amanda, escolhida pelo público com larga vantagem (68.90%).

Amandex, como era chamada por suas parceiras ‘Desérticas’ ganhou o maior prêmio da história do Big Brother Brasil. Somando os dois milhões, oitocentos e oitenta mil reais de premiação mais os três carros e presentes que acumulou ao longo da temporada a conta passa dos quatro milhões de reais. Sua vitória pode parecer surpreendente para muitas pessoas, mas responde ao desejo de um público que foi cativado pela médica e nos lembra que o Big Brother Brasil mesmo sendo um jogo não é apenas sobre jogar. 

Foi uma honra acompanhar o BBB com O Diário. 

Obrigado! 

 

Conheça Roco Nicodemo, especialista em realities

Formado em Rádio e TV, Roco Nicodemo coleciona experiências profissionais na produção de reality shows e apresenta o canal ‘Descontrole Remoto’ no YouTube e Facebook, onde faz lives diárias sobre BBB, sempre às 12 horas.

 

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