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Indonésia começa vacinação contra a Covid-19 com uso da Coronavac

A Indonésia iniciou a vacinação contra o novo coronavírus, após aprovar o uso emergencial da Coronavac no país. O presidente Joko Widodo recebeu a primeira dose do imunizante nesta quarta-feira. A vacina, desenvolvida pela chinesa Sinovac Biotech, é a mesma fabricada pelo Instituto Butantan no Brasil. O programa de vacinação da Indonésia é o primeiro […]

13 de janeiro de 2021

Reportagem de: O Diário

A Indonésia iniciou a vacinação contra o novo coronavírus, após aprovar o uso emergencial da Coronavac no país. O presidente Joko Widodo recebeu a primeira dose do imunizante nesta quarta-feira. A vacina, desenvolvida pela chinesa Sinovac Biotech, é a mesma fabricada pelo Instituto Butantan no Brasil.

O programa de vacinação da Indonésia é o primeiro fora da China a usar a Coronavac em larga escala. O país já registrou mais de 846 mil casos do novo coronavírus, com mais de 24,6 mil mortes.

O uso condicional da vacina está programado para ser liberado nos próximos meses, com prioridade para os profissionais de saúde, funcionários públicos e outros grupos de risco. A imunização será gratuita para todos os cidadãos do país.

O ministro da Saúde da Indonésia, Budi Gunadi Sadikin, disse que o país precisa vacinar 181,5 milhões de pessoas, ou cerca de 67% da população, para alcançar a imunidade coletiva. Isso significa que a vacinação em duas doses exigiria quase 427 milhões de doses, incluindo uma taxa de perda estimada em 15%.

A Indonésia recebeu o primeiro lote da Coronavac no dia 6 de dezembro e o guardou em armazéns resfriados cercados por guardas armados. Autoridades começaram a distribuir o imunizante para locais considerados chave ao redor do país enquanto aguardavam a autorização para uso.

Deboche

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (13) a apoiadores estar há quatro meses “apanhando por causa da vacina” e disse, sobre o anúncio de ontem do Instituto Butantan sobre a eficácia da Coronavac, que agora “estão vendo a verdade” “Essa de 50% é uma boa vacina ou não? O que eu apanhei por causa disso, agora estão vendo a verdade. Eu estou há quatro meses apanhando por causa da vacina. Entre eu e a vacina tem a Anvisa. Eu não sou irresponsável, não estou a fim de agradar quem quer que seja”, afirmou o presidente a apoiadores nesta manhã.

Ontem, o Instituto Butantan, ligado ao governo paulista de João Doria (PSDB) e que desenvolve a Coronavac em parceria com a chinesa Sinovac, anunciou que a taxa de eficácia geral da vacina contra o novo coronavírus é de 50,38% para prevenir sintomas muito leves da doença. Na semana passada, o instituto já havia anunciado que a eficácia para sintomas leves é de 78% e para graves, de 100%.

No próximo domingo (17), está previsto que conselho da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) delibere sobre o uso emergencial da Coronavac e também sobre o imunizante da Oxford/AstraZeneca, que será distribuído no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em resposta a um apoiador que disse ser da Fiocruz “a vacina certa”, Bolsonaro respondeu que será a certa “a vacina que passar pela Anvisa, seja ela qual for”. “Já temos um crédito de R$ 20 bilhões para comprar isso daí”, completou.

 

 

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