A mais recente história de Geraldo Alckmin
Em sua recente visita a Suzano, na última segunda-feira (18), o ex-governador Geraldo Alckmin discursou no aniversário do médico Jorginho Abissamra e não deixou de contar mais um de seus famosos causos. Dessa vez, foi a história de um político que sempre teve dificuldades em ler as fichas com os nomes das autoridades presentes em […]
Reportagem de: O Diário
Em sua recente visita a Suzano, na última segunda-feira (18), o ex-governador Geraldo Alckmin discursou no aniversário do médico Jorginho Abissamra e não deixou de contar mais um de seus famosos causos.
Dessa vez, foi a história de um político que sempre teve dificuldades em ler as fichas com os nomes das autoridades presentes em solenidades onde ele teria de discursar.
Para não seguir o protocolo e apressar o seu discurso, ele foi aconselhado a encurtar as saudações, limitando-as a duas citações.
Por exemplo, se o evento fosse em um hospital, diria “doutores e doutoras”.
Em algum outro local menos específico, diria apenas “senhoras e senhores”.
Tudo ia bem, até que foi chamado às pressas para um evento num cemitério da cidade.
Ele, então não pensou duas vezes. Deixando as fichas de lado, ele pensou rápido e lascou: “Meus conterrâneos e subterrâneos”.
A solenidade terminou ali mesmo.
Coice de mula
Sebastião Nery, o decano do folclore político, conta que José Machado, gordíssimo, uns 150 quilos, fazendeiro e chefe político das antigas, em Macaé, no Rio de Janeiro, não entrava em carro de jeito nenhum. Tinha medo.
Logo após a Revolução de 30, Getúlio Vargas foi a Campos, também no Rio, e mandou chamar Machado, que chegou montado numa mula catrava de estimação.
O presidente sabia como agradar a seus aliados, muitas vezes dando a eles certas atribuições que nem lhes cabiam. “Coronel Machado, saiba que considero a sua opinião muito importante. E, por isso mesmo, quero saber, com a sinceridade que é de seu feitio habitual: o que o senhor está achando deste meu governo?”
E o coronel, de ego inflado até não caber mais, respondeu bem ao modo dos matutos: “O caçador é bom, doutor Getúlio. A cachorrada é que não presta”.
Padre na fronteira
Esta quem contou foi o consultor e analista político dos bons, Gaudêncio Torquato, em suas “Porandubas Políticas”:
“Padre Aneiko, deputado estadual pelo PDC, vinha do Paraguai quando, na fronteira de Foz do Iguaçu, encontrou duas velhas amigas que lhe pediram para passar uns perfumes de contrabando.
O religioso os arrumou no cinturão, sob a batina. E ao chegar à alfândega, a lei das probabilidades entrou em ação e ele foi abordado diretamente por um fiscal.
“Alguma mercadoria, padre?”
E ele: “Não, nenhuma”.
E o fiscal: “Padre, e embaixo da batina?”
E ele responde: “O que eu tenho aqui embaixo é dessas moças. O senhor fiscal quer ver?”
O fiscal não quis e todos passaram tranquilamente..