Acordo entre 17 vereadores pode eleger Furlan presidente da Câmara
O acordo para composição definitiva da futura Mesa Diretora da Câmara Municipal pode ter vindo muito antes do que se esperava. Atuando em frentes separadas, Pedro Komura (PSDB) e Marcos Furlan (DEM) conseguiram viabilizar entendimento com os integrantes outras bancadas para o lançamento de chapa de consenso, com maioria de votos, para o pleito marcado […]
Reportagem de: O Diário
O acordo para composição definitiva da futura Mesa Diretora da Câmara Municipal pode ter vindo muito antes do que se esperava. Atuando em frentes separadas, Pedro Komura (PSDB) e Marcos Furlan (DEM) conseguiram viabilizar entendimento com os integrantes outras bancadas para o lançamento de chapa de consenso, com maioria de votos, para o pleito marcado para ocorrer no próximo dia 14, uma terça-feira.
Segundo apurou a coluna, Marcos Furlan deverá encabeçar a chapa, como candidato a presidente, tendo Pedro Komura como primeiro vice-presidente e Carlos Lucarefski (PV) no cargo de segundo vice; Maurino José da Silva, o Policial Maurino (PODE), como primeiro secretário, e Mauro Mitsuro Yokoyama, o Mauro do Salão (PL), como segundo secretário. Antes da sessão da tarde desta quarta-feira (1º) começar, ainda havia alguma dúvida em relação a alguns nomes que constavam da lista. O assunto voltou a ser discutido numa reunião, logo após o término da sessão, com a participação de 16 vereadores, quando se definiu a composição a ser oficializada na futura votação.
Não participaram da reunião, os vereadores Iduigues Ferreira Martins (PT), Inês Paz (PSOL), Otto Flôres de Rezende (PSD), Milton Luiz da Silva, o Bi-Gêmeos (PSD), Marcelo Porfírio da Silva, Marcelo do Sacolão (PSDB), Edson Santos (PSD) e Mauro Assis Margarido, o Maurinho do Despachante (PSDB). Apesar de não haver participado da reunião, Maurinho faria parte da relação dos apoiadores de Furlan, segundo informações passadas no final da tarde a esta coluna.
Com 17 votos dos 23 existentes na Câmara, a chapa de apoio a Furlan teria uma vitória garantida.
Mas não se sabe ainda se os vereadores que ficaram de fora do encontro vão aceitar pacificamente a maioria, ou se irão lançar uma chapa de oposição e apostar no que poderia ser chamado de “Operação Traição”, a qual consistiria em tentar demover alguns vereadores do apoio já declarado a Furlan e tentar uma virada de jogo. Algo que, convenhamos, não seria tão fácil assim.
A rapidez na definição da chapa de consenso entre os vereadores foi a fórmula encontrada para impedir que a existência, até esta quarta-feira (1º) de quatro concorrentes – Otto Rezende (PSD), Iduigues, Furlan e Komura – atraísse interferências externas para a disputa, que tanto poderiam vir do prédio ao lado da Câmara, como de parte de deputados ou outros chefres políticos. Segundo informações obtidas pela coluna, Furlan e Komura trataram de agir rapidamente e acertar os apoios necessários à eleição do primeiro. Com isso, Komura abriu mão de sua candidatura a presidente em favor de Furlan, atual líder do prefeito Caio Cunha (PODE) no Legislativo, que teria recebido os apoios dos integrandes do grupo Vamos Ocupar a Cidade (VOC), liderado também pelo prefeito, formado pela bancada integrada pelos vereadores Eduardo Ota, Johnross Jones Lima e Maurino José da Silva, juntamente com a vereadora Maria Luiza Fernandes, a Malu (SDD).
Também pesou nesta definição o fato de Furlan já contar com um grupo de apoiadores naturais, entre os quais está a vereadora Fernanda Moreno (MDB) e Juliano Botelho (PSB), entre outros.