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Ameaça de pedágio em Mogi das Cruzes permanece viva

Pode estar redondamente enganado quem achava que a instalação do pedágio na altura do Km 45 da ligação rodoviária Mogi das Cruzes-Via Dutra seria uma ameaça fácil de ser abortada, logo após os primeiros protestos da comunidade e seus representantes políticos.  Na verdade, o assunto é muito mais complicado do que se imagina porque está […]

7 de abril de 2021

Reportagem de: O Diário

Pode estar redondamente enganado quem achava que a instalação do pedágio na altura do Km 45 da ligação rodoviária Mogi das Cruzes-Via Dutra seria uma ameaça fácil de ser abortada, logo após os primeiros protestos da comunidade e seus representantes políticos. 

Na verdade, o assunto é muito mais complicado do que se imagina porque está sendo tocado por uma agência reguladora do Estado, com autonomia para tomar decisões, mesmo a contragosto do comando administrativo paulista.

E, a julgar por informações de bastidores, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) não está nem um pouco disposta a rever seus planos em relação à instalação do posto de cobrança na Mogi-Dutra, sem dúvida, um ponto de grande movimento, capaz de garantir uma arrecadação suficiente para cobrir buracos deixados por administrações passadas na relação com concessionárias de rodovias paulistas.

Ou seja, à Artesp interessa faturar, não importando os efeitos desastrosos desse pedágio para a economia da região do Alto Tietê. E, por conta disso, a agência não deverá abrir mão de seu projeto, a menos que Mogi e cidades próximas consigam demonstrar força política suficiente para interferir  nos planos já consolidados para a Mogi-Dutra. Com raríssimas exceções, os políticos se encolheram atrás da pandemia e outras desculpas esfarrapadas para manter o caso em banho-maria.

E enquanto isso acontece por aqui, o laboratório de maldades da Artesp continua funcionando a todo vapor, fazendo seus planos caminharem nos bastidores para surpreender Mogi e região com decisões amargas num momento em que será praticamente impossível tentar revertê-las. 

O silêncio generalizado em torno do assunto só facilita as ações de bastidores da Artesp. E se os políticos estão calados, os organizadores de protestos  também vivem momentos complicados em função do agravamento da pandemia, que impede aglomerações, mas não impossibilita carreatas e afins. 
Se não houver demonstração de força da classe política regional será difícil controlar a sanha arrecadatória da Artesp e seu pedágio.

O alerta está feito. Ou se recoloca o tema no centro das discussões e se pressiona a agência e seus dirigentes, ou não vai demorar para a Artesp empurrar goela abaixo – ou bolso adentro – de todos, a cobrança pelo uso da estrada que Mogi construiu e que poderá se transformar no novo caça-níqueis do atual esquema político do Estado de São Paulo. Lamentável…

Os nossos bilionários

Mogi das Cruzes não esteve representada na lista dos bilionários brasileiros divulgada, neste início de semana, pela revista “Forbes”, especializada nesse tipo de levantamento. Já Suzano aparece no rol, de maneira indireta, por meio dos integrantes da família Feffer, que não residem na cidade, mas lá fundaram e mantêm a Suzano, fábrica de papel e celulose. Segundo a publicação, David Feffer aparece como possuidor de US$ 1,7 bilhão, seguido por Daniel Feffer, Jorge Feffer e Ruben Feffer, com US$ 1,6 bilhão cada um. Detalhe: mesmo em plena pandemia, o Brasil conseguiu adicionar 11 novos bilionários à lista onde constam 56 executivos e empresários. O ranking agora só considera os  bilionários que  residem no País.

Discutindo a retomada

O presidente da Comissão de Indústria, Comércio, Agricultura e Direito do Consumidor da Câmara de Mogi, vereador Clodoaldo Aparecido de Moraes (PL), está convidando as principais lideranças do comércio e indústria da cidade para uma reunião que deverá acontecer a partir das 10h30, na Sala Sérgio Nogueira, do Legislativo. Na pauta do encontro estão assuntos como a retomada  da economia, além de propostas e sugestões para melhorias do setor comercial de Mogi das Cruzes, após a alteração da atual fase emergencial  que deverá ser encerrada no dia 11 próximo, um domingo. Ciesp, Sincomércio e Associação Comercial foram  especialmente chamados pelo vereador.

Distante da praia

Com barreiras nos principais acessos de Bertioga, o trânsito de veículos para aquela região da Baixada, na última semana, foi um dos mais baixos dos últimos tempos. Dados divulgados nas últimas horas pelo DER mostram que houve uma queda de 36% no movimento da Mogi-Bertioga. Passaram por lá, 61 mil veículos na última semana (de 26 de março a 4 de abril), ante a 96 mil, em igual período da semana anterior à fase vermelha (de 5 a 14 de março). “São 35 mil veículos a menos só na Mogi-Bertioga! Estamos fazendo de tudo para desestimular o fluxo rumo ao litoral e, em especial, à Baixada Santista. O momento é de ficar em casa e salvar vidas”, disse o secretário de Logistica e Transportes de SP, João Octaviano Machado Neto. 

De novo, em cena

Esta foto mostra uma cena rara, pelo menos até algum tempo atrás: o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, presente em uma solenidade do Governo Federal, onde estava também o presidente Bolsonaro. Foi na posse dos novos ministros, entre eles, a nova ministra da Secretaria de Governo, deputada Flávia Arruda (PL-DF), terça à tarde.

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