Bares cheios provocam reclamações no primeiro dia de reabertura em Mogi
Vizinhos de estabelecimentos comerciais tradicionais da noite mogiana replicaram nas redes sociais fotografias e comentários sobre as aglomerações, com pessoas sem máscaras, na primeira noite de validade das novas regras de flexibilidade, que permitiram a reabertura em horários escalonados de funcionamento de restaurantes, lanchonetes e similares. Questionada, a Prefeitura disse, por meio da Coordenadoria de […]
Reportagem de: O Diário
Vizinhos de estabelecimentos comerciais tradicionais da noite mogiana replicaram nas redes sociais fotografias e comentários sobre as aglomerações, com pessoas sem máscaras, na primeira noite de validade das novas regras de flexibilidade, que permitiram a reabertura em horários escalonados de funcionamento de restaurantes, lanchonetes e similares. Questionada, a Prefeitura disse, por meio da Coordenadoria de Comunicação, como em outros finais de semana, que o balanço da atuação da Guarda Municipal somente será divulgado na segunda-feira.
Em pontos como a Praça Norival Tavares e o Mogilar, o grande número de pessoas, nas calçadas e no interior de estabelecimenots, provocaram reclamações e também fizeram a defesa dos comerciantes, que estavam sem trabalhar desde o início de março, quando a alta de casos da Covid determinou a fase mais restritiva das atividades sociais no Estado de São Paulo.
Uma moradora do bairro do Mogilar, Cidinha Almeida, postou o seguinte: “Primeiro dia que os bares e restaurantes voltam a trabalhar e olhem a situação desse ponto comercial Negacionistas já que a Guarda Municipal não atende as mensagens e telefone vai por aqui mesmo…Um comerciante desses merece perder a licença de exercer seu trabalho deveria mesmo lacrar o ponto comercial…imagino quantos podem se contaminar….descaso total…depois os demais que ficam prejudicados por ter que fechar novamente”.
Nesse local, no entanto, por volta das 21 horas, segundo relatos de moradores, uma hora antes do horário de fechamento obrigatório, que seria às 22 horas, a Guarda Municipal interviu e o estabelecimento foi fechado.
Nos comentários sobre a primeira noite da nova fase de transição, as pessoas questionavam o posicionamento dos comerciantes e frequentadores. Há, claro, uma divisão de opiniões sobre o tema.
Leandro Santos Ferreira de Souza disse no Grupo Bem-Vindo a Mogi das Cruzes, uma Cidade Monitorada por Pessoas, “Será que a culpa é só do comerciante que reabriu pra tentar não fechar definitivo? E essas pessoas, qual a culpa delas? Engraçado que quando são abertas novas covas no cemitério tenho certeza que nenhuma delas corre pra querer entrar também, neh, por isso a consciência tem que partir de cada um em fazer sua parte para o coletivo, lamentável a situação”
Já Jéssica Bittencourt observou: “é isso que me deixa revoltada. Eu mesma estou ha tempos sem ver pessoas queridas, minha mãe queria acompanhar de perto minha gestação, mas resolvemos manter o bom senso nesse momento. Só saio para o essencial mesmo, mas mesmo assim dá medo de trombar com esse povo e correr risco”.
As primeiras horas da reabertura dos restaurantes e lanchonetes mostram que essa atual fase deverá ser desafiadora.
A Prefeitura atendeu aos pedidos dos comerciantes e promulgou um decreto diferenciado do determinado pelo Governo do Estado (veja aqui).