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Cada vez mais distante de Mogi, Expresso Turístico tem novidades

O Expresso Turístico da CPTM, responsável por levar turistas para diferentes cidades do Estado – o qual Mogi das Cruzes jamais soube aproveitar adequadamente -, está apresentando novidades para seus usuários. Foi durante uma viagem até Paranapiacaba, especial para convidados, realizada durante o feriado de Finados. No evento foi informado que, a partir deste mês, começam […]

4 de novembro de 2022

Reportagem de: O Diário

O Expresso Turístico da CPTM, responsável por levar turistas para diferentes cidades do Estado – o qual Mogi das Cruzes jamais soube aproveitar adequadamente -, está apresentando novidades para seus usuários. Foi durante uma viagem até Paranapiacaba, especial para convidados, realizada durante o feriado de Finados.

No evento foi informado que, a partir deste mês, começam as vendas e emissão dos ingressos online (pelo site e aplicativos de celulares) com a parceria da Sympla. Com isso, a CPTM pretende fomentar ainda mais as viagens turísticas. “Antigamente para as pessoas adquirirem suas passagens, tinham que ir presencialmente no guichê da Estação Luz, o que dificultava na logística para alguns. Com esta modernização na compra dos ingressos, os turistas conseguirão reservar seus tíquetes com antecedência e assim programarem melhor sua viagem.”, ressalta Luiz Libério, chefe de Departamento de Novos Negócios da CPTM.

Durante o passeio, foi apresentado ainda o novo carro da composição. O veículo incorporado foi totalmente reformado, com melhorias nas poltronas, pintura (dentro e fora do vagão), polimento e a reformulação de toda a comunicação visual do carro.

Também foi apresentado o veículo ‘Litorina’, que vai completar a frota turística da empresa. 

O trem possui design mais moderno, com 44 lugares/assentos e conta com ar-condicionado e uma área exclusiva para reuniões. O espaço é denominado como a “classe luxo” da linha.

A “Litorina”, segundo a CPTM, também tem a possibilidade de prestar um serviço de bordo, já que dispõe de uma pequena cozinha nos fundos do veículo. 

Aos passageiros que optarem por este serviço, a companhia reforça que o valor dos tíquetes será diferente dos demais, visto as funções prestadas.

A empresa destacou ainda a possível inauguração do vagão-restaurante no próximo ano. O veículo irá proporcionar aos turistas uma viagem ainda mais agradável. 

“A nossa proposta é oferecer aos passageiros experiências únicas e é por isso que criamos uma unidade de negócios dedicada ao Expresso Turístico”, explica Natalia Melo, gerente de Novos Negócios da CPTM. 

“A visão comercial trará atividades diferenciadas nas viagens, aliando ao serviço várias oportunidades para empresas e marcas. Nossa equipe viajou para alguns lugares no Brasil para conhecer benchmarks e captar novos vagões e estamos animados para fazer, ainda mais, parte da programação cultural e turística das cidades”, completa.

Desde 2009, o Expresso Turístico oferece três roteiros de viagens: Paranapiacaba, Jundiaí e Mogi das Cruzes, com partidas a partir da Estação da Luz. 

Ao longo dos 13 anos de operação, o Expresso Turístico vem integrando pontos turísticos ao longo da malha férrea com o intuito de promover e valorizar a história da ferrovia. Do início da operação até setembro passado, o serviço atendeu cerca de 100 mil passageiros.

Apesar de estar, desde o início, na rota do Empresso Turístico, Mogi das Cruzes nem sempre soube aproveitar o potencial que a CPTM trazia para a cidade, a princípio, a cada duas semanas. Era comum os turistas descerem na cidade e não encontrar nem mesmo as lojas do Mercadão totalmente abertas. Museus, como o Guiomar Pinheiro Franco e de Arte Sacra sempre estavam fechados durante os finais de semana da presença dos turistas. 

A Prefeitura, em diferentes governos, pouco se preocupou em manter um roteiro que poderia ser visitado, incluindo as centenárias Igrejas do Carmo, antigos prédios do Centro Histórico, parques ou até mesmo produtores da zona rural, que poderiam comercializar seus produtos para os visitantes. Também não houve qualquer preocupação em visitar áreas de represas, serras, Pico do Urubu, ou locais onde fossem servidas comidas típicas e artesanatos.

Resultado: sem terem o que fazer na cidade, os turistas foram escasseando, enquanto a CPTM foi cortando e espaçando cada vez mais as viagens, até se chegar aos dias de hoje, quando as visitas ocorrem esporadicamente.

Um fator econômico importante que a cidade desprezou e que, pouco a pouco, está perdendo, até chegar o dia em que os trens acabarão deixando de vir até aqui, por absoluta inércia das  autoridades.

 

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