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Candidato a prefeito de Mogi xinga o padre adversário

Padre Herval Brasil era candidato a prefeito de Mogi pelo MDB, ao lado de Rubens Magalhães e Américo Kimura, contra Waldemar Costa Filho, pela Arena.  Herval e Waldemar eram vizinhos de rua Coronel Souza Franco. O religioso morava numa casa de esquina, bem defronte à residência do adversário, no imóvel que hoje serve de sede […]

3 de setembro de 2021

Reportagem de: O Diário

Padre Herval Brasil era candidato a prefeito de Mogi pelo MDB, ao lado de Rubens Magalhães e Américo Kimura, contra Waldemar Costa Filho, pela Arena. 
Herval e Waldemar eram vizinhos de rua Coronel Souza Franco. O religioso morava numa casa de esquina, bem defronte à residência do adversário, no imóvel que hoje serve de sede ao Diretório Municipal do PL.  
Waldemar usava como símbolo de campanha um  punho  com o polegar erguido, fazendo o tradicional sinal de positivo.
Todo dia, pela manhã, ao sair de casa, encontrava  o padre Herval que, ao vê-lo, sacudia as mãos com o polegar para baixo, dizendo: “Já perdeu!” Foi assim por um, dois, três dias. Já no final da semana, Waldemar saiu, viu o sinal do padre e, antes que o adversário o provocasse verbalmente,  reagiu a seu modo: 
“Quem perdeu, padre, foi a p.q.p!!!”
As brincadeiras de Herval Brasil pararam por ali.

Maldito seja!
Narrado por Luiz Costa, na publicação “Leia Comigo”, a história envolve o personagem que se notabilizou pela publicação de seus famosos sermões. 
Padre Antônio Vieira, o célebre pregador, escritor, político e diplomata jesuíta, subindo certa vez ao púlpito, iniciou estranhamente o seu sermão exclamando:
– Maldito seja o Pai!… Maldito seja o Filho!… Maldito seja o Espírito Santo!… 
E quando a assistência, horrorizada, pensava que o grande orador houvesse enlouquecido, ele tranquilamente prosseguiu:
– Essas, meus irmãos, são as palavras e as frases que se ouvem com mais frequência nas profundezas do inferno.
Houve um suspiro de alívio no templo, mas com esse recurso teve Vieira despertada e presa a atenção dos fieis como poucas vezes, por outra via, houvera conseguido. 

Agilidade extremada
Mais uma do escritor mineiro Zé Abelha, em seu livro “Mineirices”, sempre citado por Gaudêncio Torquato, em suas “Porandubas Políticas”. Mariana, Minas Gerais, já foi chamada de Roma brasileira. Terra de fé. Velhas e monumentais igrejas. 
Era cheia de placas com nomes engraçados nas ruas, como Cônego Amando ,
Monsenhor Amâncio Pinto, entre outras.
O Cônego Amando era conhecido pela verve, um brincalhão. 
Um dia, viajando pelo interior do município, uma de suas assistentes caiu do cavalo. 
Rapidamente se recompôs e ficou em pé. Meio sem graça, perguntou:
– Cônego, o senhor viu a minha agilidade?
– Minha filha, eu até que vi. O que eu não sabia é que agilidade tinha mudado de nome.
 

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