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Cunha descarta indicação política e diz que a escolha por Barreiros foi técnica

O prefeito Caio Cunha (PODE) rebate os comentários que circulam nas redes sociais de que Reinaldo Barreiros teria sido nomeado por “apadrinhamento político”, e garante que a escolha do adjunto para a Secretaria de Esportes e Lazer foi exclusivamente técnica, com base em sua trajetória como coordenador da equipe de handebol da cidade. Em nota […]

12 de janeiro de 2021

Reportagem de: O Diário

O prefeito Caio Cunha (PODE) rebate os comentários que circulam nas redes sociais de que Reinaldo Barreiros teria sido nomeado por “apadrinhamento político”, e garante que a escolha do adjunto para a Secretaria de Esportes e Lazer foi exclusivamente técnica, com base em sua trajetória como coordenador da equipe de handebol da cidade.

Em nota encaminhada à O Diário nesta terça-feira (12), a assessoria do prefeito esclarece que “Caio Cunha já conhecia o trabalho desenvolvido por Reinaldo Barreiros desde os tempos em que ele atuava como coordenador da equipe de handebol de Mogi das Cruzes, função que ele ocupou por cerca de 15 anos”.

Leia reportagem sobre carta de repúdio à nomeação de Reinaldo Barreiros publicada pela Frente Popular pela Cultura de Mogi. 

Os questionamentos sobre a nomeação do adjunto passaram a ser feitos por internautas, muitos deles apoiadores do prefeito, ao tomarem conhecimento que Barreiros é um dos 12 denunciados pelo esquema de rachadinha no Núcleo de Avaliação Estratégica (NAE) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Uma reportagem sobre o caso foi publicada no UOL pelo jornalista Demétrio Vecchioli em julho de 2020.

Além desse processo, o que pesa contra o adjunto são as mensagens antidemocráticas compartilhadas em suas redes sociais, em postagem com declarações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro e publicações de fotos em que aparece com taco e com armas nas mãos, defendendo a ditadura militar.

Barreiros tem empresa de eventos em Guarulhos e atuou em diversas campanhas eleitorais. As suas redes sociais – agora com acesso restrito – são repletas de fotos com artistas, autoridades, membros do MBL, em eventos com o presidente Bolsonaro e com seu filho Eduardo, diversos deputados e lideranças da região, entre elas Marcus Melo e o próprio Cunha.

Interlocutores do prefeito, que preferem não se identificar, dizem que ele teria sido contratado por uma indicação do próprio partido do Caio. Tem ainda comentários de que essa foi uma sugestão das lideranças do DEM na região, o que já foi descartado pela assessoria do deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira.

O Diário, que espera uma tomada de decisão final do prefeito sobre a permanência dele no cargo, também aguarda um posicionamento pessoal do próprio Barreiros para que ele possa dar a sua versão sobre as denúncias e tudo o que envolve o seu nome. Em uma nota publicada pelo prefeito, o adjunto nega qualquer irregularidade e diz que se “arrependeu” das postagens.

Barreiros explicou também que retirou os posts inflamados que fez na época, por considerar inoportunos e que estão em desacordo com sua postura atual mais madura. “Entendo que fui inflamado por um momento de euforia política, mas arrependo-me da postura adotada na época”, explicou.

Caio Cunha inicialmente tentou amenizar o problema, mas após ser pressionado por seus próprios apoiadores, decidiu fazer uma publicação para dizer que é contra os atos antidemocráticos de Reinaldo e informar que apesar de não ter nada que conste sobre o processo, a sua equipe vai avaliar melhor o caso para tomar uma decisão final a respeito da contratação. Leia mais.

 

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