Equipe de Educação quer investir em projetos inovadores e ampliar oportunidades
A nova secretária municipal de Educação, Rosemeire Tonete Carvalho, confirmada no cargo pelo prefeito eleito Caio Cunha (PODE), pretende implementar programas e políticas públicas para ampliar a participação, melhorar a qualidade de ensino, oferecer mais oportunidade e reduzir a desigualdade, mas o grande desafio que vai enfrentar é programar a retomada das aulas no início […]
Reportagem de: O Diário
A nova secretária municipal de Educação, Rosemeire Tonete Carvalho, confirmada no cargo pelo prefeito eleito Caio Cunha (PODE), pretende implementar programas e políticas públicas para ampliar a participação, melhorar a qualidade de ensino, oferecer mais oportunidade e reduzir a desigualdade, mas o grande desafio que vai enfrentar é programar a retomada das aulas no início do próximo ano, sem data definida ainda diante das incertezas da pandemia.
Para realizar esse trabalho frente à maior pasta da administração, com 47 mil alunos e três mil servidores, Tonete terá como secretário adjunto, Caio Callegari, do projeto “Todos pela Educação”, convidado pelo prefeito para ajudar a implementar os programas de inovação na área.
A nova equipe da Educação, apresentada nesta segunda-feira (21), durante coletiva realizada na Escola Municipal Monteiro Lobato, na Ponte Grande, conta ainda com a participação das educadoras: Márcia Cardoso do Nascimento Ferreira e Andréa Pereira de Sousa, que vão assumir diretorias estratégicas.
Todos os nomes, escolhidos com o aval da ‘co-prefeita’, Priscila Yamagami Kähler, foram chancelados por uma das mentoras do prefeito eleito, a educadora Maria Geny Borges Ávila Horle.
Na avaliação de Priscila, já há muitos anos o ensino precisava de novas composições, metodologias e formas de ser colocar, e a pandemia “obrigou a gente a repensar a educação e a revisitar não só na forma, mas também os métodos de inovação”, motivo pelo qual a opção foi montar um time “capaz de mesclar a experiência e a competência das educadoras, com alguém de fora que traz olhar mais de inovação”, com o é o caso de Callegari
Rose Tonete, que tem mais de 31 anos de magistério – aposentada supervisora da rede municipal em agosto -, conta que já teve uma reunião para realizar a transição, se informar sobre todos os programas e contratos em vigência, inclusive sobre as entidades subvencionadas da cidade.
“Vamos fazer uma gestão descentralizada que é o que toda a rede espera. Estamos em fase de levantamento de dados, de conhecimento mais real da rede para avançar no plano de governo do prefeito. Sei que a expectativa é gigante, mas vamos fazer o melhor para dar mais oportunidade e reduzir a desigualdade”, destaca, informando ainda que os bons projetos serão mantidos
A meta, de acordo com ela, é construir um formato promissor para a Educação de Mogi tendo em vista o viés da construção coletiva com todos os atores, e não só com a equipe técnica. “Queremos ter a participação dos professores, da equipe, das famílias, dos técnicos dos servidores e das crianças, que a partir dessa perspectiva, sinalizarão as suas necessidades”, explica.
O prefeito disse que a proposta é tornar a escola mais atrativa para as crianças e educar de forma a entender qual o adulto que a gente quer formar – quais as sementes que a gente vai lançar, tanto na questão profissional como nas habilidades sócio emocionais. Isso, segundo ele, não se limita a investimentos em tecnologia e ampliação do acesso à internet, “mas sim em promover educação transversal, que tem a ver desde idiomas, educação financeira, empreendedorismo e outras coisas para preparar os nosso mogianos para o futuro”.
O adjunto não pôde comparecer, acompanhou o evento remotamente e encaminhou uma nota para reforçar que o “lema da gestão será a participação, a construção colaborativa de uma educação com a qualidade e equidade, ouvindo os profissionais. Transparência e diálogo serão as palavras chaves”
Volta às aulas
Para implementar essa pauta diferenciada na educação, a nova equipe tem de organizar a volta as aulas, uma questão que ainda não está definida por Caio Cunha
“Esse é um baita desafio. Não consigo dizer quando isso vai acontecer, porque não temos nem mesmo a data de vacinação. O governador disse que as aulas voltarão em fevereiro, mas mais não temos essa previsão em Mogi. O que sabemos é que temos que ser responsáveis e pensar em como e de que forma as aulas vão voltar, e é exatamente por isso que a gente tem uma equipe de especialistas. Temos que ter um aparato educacional e de saúde, seguindo protocolos e métodos, para facilitar e não dificultar a aprendizagem”.
A expectativa é de que em breve isso vai acontecer, mas ele disse que não acredita que vai voltar a ser como antes. “O que gente precisa agora é aproveitar esse momento para entender o que podemos fazer de melhor para a educação, e como lançar conhecimento e incentivar que os alunos aprendam sem perder tempo e oportunidade”, enfatiza.