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De volta de Roma, padre Thiago Cosmo assume como vigário da Catedral de Santana

O padre Thiago Cosmo, que retornou no final de outubro de Roma, na Itália, onde fez o mestrado em Filosofia da Religião e iniciou o doutorado na Pontifícia Universitas Gregoriana, é o novo vigário da Catedral de Santana. Ele foi apresentado no cargo na missa das 11 horas deste domingo (8) pelo pároco Claudio Delfino […]

7 de novembro de 2020

Reportagem de: O Diário

O padre Thiago Cosmo, que retornou no final de outubro de Roma, na Itália, onde fez o mestrado em Filosofia da Religião e iniciou o doutorado na Pontifícia Universitas Gregoriana, é o novo vigário da Catedral de Santana. Ele foi apresentado no cargo na missa das 11 horas deste domingo (8) pelo pároco Claudio Delfino e assume no lugar do padre Lauro Donizeti, que deve viajar em breve, assim que as fronteiras internacionais forem totalmente liberadas, para estudar na capital italiana.

Cosmo, que estava na Itália a estudos desde 2016, chegou ao Brasil no último dia 20 de outubro, e está escrevendo sua tese de doutourado sobre “Metafísica de Aristóteles e o problema do ateísmo prático”, que deverá ser defendida na universidade mantida pelo Vaticano daqui a um ano e meio.

Além de assumir como vigário, dividindo com o padre Ézio Bellini a função de auxiliar o pároco da Catedral de Santana, padre Claudio Delfino, nas celebrações e atividades paroquiais, Thiago Cosmo também deve dar aulas de Filosofia na Faculdade Paulo VI, da Diocese de Mogi das Cruzes, a partir do próximo ano.

“Estou muito feliz por estar de volta e com este novo trabalho a convite do padre Cláudio Delfino, com a permissão do bispo dom Pedro (Luiz Stringhini). Na região da Itália onde eu estava, em uma semana, os casos de Covid-19 voltaram a aumentar rapidamente, mas consegui, graças a Deus, sair a tempo. Fiz a viagem de volta ao Brasil com todas as restrições e em voo com escalas longas, já que não são mais realizados voos diretos neste período. Na semana em que cheguei aqui, fiz o exame, deu negativo, mas cumpri a quarentena”, conta o padre Thiago.

Ele relembra que, como um dos primeiros países afetados pela pandemia do novo coronavírus, a pandemia teve o lockdown imposto de um dia para o outro. “Todos fomos pegos de surpresa. A sorte que tinha ido ao supermercado fazer compras no dia anterior, porque passei cinco meses dentro de casa. O lockdown na Itália foi bastante incisivo e quem saía podia ser multado se não tivesse a devida justificativa. Eu rezava as missas aos domingos sozinho e as pessoas acompanhavam pela redes sociais, como passou a ocorrer aqui, quando a pandemia chegou ao Brasil. Havia mais de 800 mortos por dia e, em um país de 60 milhões de pessoas, um pouco maior do que o Estado de São Paulo, este número é muito alto. Uma situação triste e do ponto de vista psicológico e humano ficamos muito afetados”, completa o religioso.

Por conta da pandemia, as missas na Catedral de Santana permanecem com público limitado e seguindo as regras para evitar a disseminação do novo coronavírus. “Estamos com todas as medidas de higienização, tapete sanitizante e álcool em gel na entrada, bancos com fitas de isolamento para manter o distanciamento, obrigatoriedade do uso de máscaras e a comunhão sendo levada ao local em que a pessoa está sentada para que ela não tenha necessidade de locomoção”, explica o integrante da equipe de comunicação da Catedral, Eduardo dos Santos.

As missas são transmitidas pelo Facebook da Catedral de Santana e no canal Igreja na Mídia, no Youtube.

 

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