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Vila de Luís Carlos é alvo de polêmica

Os comerciantes da Vila de Luís Carlos, em Guararema, se mobilizam para tentar impedir que a Prefeitura da cidade efetive o cancelamento unilateral dos contratos de concessão dos espaços comerciais, com vigência até 5 de janeiro de 2025. A administração municipal diz que não fechará definitivamente a Vila, mas irá paralisar as atividades para manutenção […]

Por O Diário
26/04/2021 20h37, Atualizado há 55 meses

Os comerciantes da Vila de Luís Carlos, em Guararema, se mobilizam para tentar impedir que a Prefeitura da cidade efetive o cancelamento unilateral dos contratos de concessão dos espaços comerciais, com vigência até 5 de janeiro de 2025. A administração municipal diz que não fechará definitivamente a Vila, mas irá paralisar as atividades para manutenção nesta pandemia. 

O grupo que explora os 11 estabelecimentos da Vila revitalizada em setembro de 2014 e que gera cerca de 100 empregos diretos e indiretos busca apoio na internet e lançou uma petição online que pode ser acessada no link  

https://secure.avaaz.org/community_petitions/po/prefeitura_municipal_de_guararema_apoie_os_comerciantes_da_vila_estacao_de_luis_carlos_a_nao_terem_seus_contratos_cancelados/?zINogsb

A comerciante da Vila, Ana Cláudia Santos, que atua no local desde 2014, conta que os comerciantes tiveram os contratos, com validade até 2025, unilateralmente cancelados sem justificativa. “Entramos com contestações coletiva e individuais na Prefeitura e não tivemos retorno. Estamos buscando apoio público para sensibilizar a Prefeitura e tentar reverter esta situação”, explica Ana, contando que os comerciantes ficaram seis meses sem poder trabalhar  no início da pandemia, em 2020, e voltaram em setembro. “Em dezembro houve duas paralisações, assim como no início de 2021. Em março, parou tudo e voltaríamos em 24 de abril”, conta.

A administração municipal de Guararema diz que em invés de fechar definitivamente o empreendimento turístico, quer paralisá-lo por tempo determinado para melhorar, ampliar e oferecer um espaço mais estruturado e atrativo para turistas, reforçando e explorando ao máximo o potencial econômico da Vila. “Este momento inconstante de pandemia e de baixo fluxo de turistas na cidade deve ser aproveitado para as devidas manutenções e revitalizações, bem como a execução de um novo estudo de posicionamento estratégico do espaço, promovendo um plano para atração de público, de marketing e comunicação específica, além de calendário fixo de atividades e eventos”, justifica. 

A Prefeitura informa que serão realizadas manutenção de telhados, pinturas de fachadas, troca de calçamentos, obras de adaptação e implantação de produtos turísticos, plantios de mais árvores, entre outras ações. “A administração comunicou os comerciantes da Vila sobre a rescisão unilateral das concessões administrativas e a necessidade de desocupação dos imóveis em 30 dias. Na última sexta-feira (23), foi protocolado pedido de reconsideração e a Prefeitura estipulou novo prazo improrrogável de mais 60 dias para desocupação dos imóveis. Um novo edital para novas concessões será providenciado e todos os interessados poderão participar do certame, incluindo os concessionários que tiveram seus contratos rescindidos”, conclui a nota enviada a O Diário.

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