Intermédica tem prejuízo, mas eleva número de hospitais
A Notre Dame Intermédica, atual proprietária do Hospital Santana de Mogi das Cruzes, informou que obteve prejuízo líquido de R$ 48 milhões no segundo trimestre, revertendo o lucro líquido de R$ 223,4 milhões obtido no mesmo período de 2020. A notícia foi divulgada, nesta quarta-feira (11), pela Agência Estado. Segundo a informação, o prejuízo no […]
Reportagem de: O Diário
A Notre Dame Intermédica, atual proprietária do Hospital Santana de Mogi das Cruzes, informou que obteve prejuízo líquido de R$ 48 milhões no segundo trimestre, revertendo o lucro líquido de R$ 223,4 milhões obtido no mesmo período de 2020. A notícia foi divulgada, nesta quarta-feira (11), pela Agência Estado. Segundo a informação, o prejuízo no trimestre foi motivado principalmente pelo aumento da sinistralidade caixa, reflexo do aumento de custos com internações hospitalares na rede própria e credenciada, alta frequências de exames e o tratamento de longa permanência dos pacientes com Covid-19.
Segundo informa a repórter Niviane Magalhães, “no critério ajustado (pelos itens não-caixa de Stock Options, Amortização de Intangíveis e IR/CSLL diferidos), a perda líquida totalizou R$ 9,9 milhões, ante R$ 303,9 milhões na mesma base de comparação. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado foi de R$ 131,6 milhões nos meses de abril e junho, queda de 75% em relação a igual época de 2020, em razão do aumento substancial da utilização dos tratamentos de pacientes com Covid-19 que se traduzem em utilização recorde da rede própria, maiores cobranças em internações e exames, entre outros. A margem Ebitda caiu de 20,2% no segundo trimestre de 2020 para 4,1% no segundo trimestre deste ano.”
Conforme a reportagem, a receita líquida da companhia, por sua vez, somou R$ 3,196 bilhões no segundo trimestre, incremento de 22,7% em um ano, beneficiada pelo crescimento da linha de negócio de planos de saúde, planos odontológicos e serviços hospitalares. Ao longo do primeiro semestre, a empresa passou a consolidar as receitas de LifeCenter (janeiro), Climepe (março), BioSaúde (abril), MediSanitas (abril) e Grupo Hospital de Londrina (abril).
A empresa terminou o segundo trimestre com 31 hospitais, ante 24 hospitais um ano antes, totalizando 3.696 leitos, avanço de 30,7%. Já o número de beneficiários no fim do segundo trimestre estava em 7,175 milhões, alta de 16,2% na comparação anual. Destes, 4,262 milhões são do segmento saúde, com avanço de 18,2% em um ano, e 2,913 milhões no segmento odontológico, acréscimo de 13,4%. O tíquete médio ficou em R$ 223,3, estável em relação ao mesmo período de 2020, refletindo um aumento do preço médio orgânico de 5,5%, fruto dos reajustes contratuais e mix de produtos mais verticalizados e impacto negativo do tíquete inferior das aquisições realizadas nos últimos doze meses pela companhia, notadamente MediSanitas e BioSaúde.