Mogi deverá criar um Banco Municipal de Materiais Ortopédicos
Mogi das Cruzes deverá criar um Banco Municipal de Materiais Ortopédicos para ajudar a população menos favorecida financeiramente da cidade, que precisa desses materiais e muitas vezes não tem condições de adquirir, enquanto outros, que já fizeram uso e não precisam mais, não têm um local fixado para que possam destinar o equipamento. O projeto […]
Reportagem de: O Diário
Mogi das Cruzes deverá criar um Banco Municipal de Materiais Ortopédicos para ajudar a população menos favorecida financeiramente da cidade, que precisa desses materiais e muitas vezes não tem condições de adquirir, enquanto outros, que já fizeram uso e não precisam mais, não têm um local fixado para que possam destinar o equipamento.
O projeto que estimula as doações desses materiais e próteses na cidade, de autoria do vereador Francimário Vieira de Macedo – Farofa (PL), foi aprovado por unanimidade em sessão realizada nesta terça-feira (02) pela Câmara Municipal. Para se tornar lei municipal, ainda depende de aprovação do prefeito Caio Cunha (PODE).
“Estamos propondo que a cidade crie um local certo, determinado, para que os donos destes materiais possam doá-los”, enfatiza Farofa, que cita as dificuldades enfrentadas por pessoas que precisam, mas não têm poder aquisitivo para comprar ou mesmo alugar cadeiras de roda, cadeiras de banho, muletas, andadores, camas hospitalares, talas, tipóias e diversos tipos de próteses.
Para colocar em funcionamento o Banco de Materiais Ortopédicos, o parlamentar sugere que a administração municipal receba as doações e faça a devida distribuição, para agilizar o processo. Propõe também a realização de um trabalho em parceria com o Poder Público no sentido de intervir, para que seja o condutor de campanhas divulgadoras, que estimulem as pessoas a desenvolver a solidariedade a quem precisa.
No texto da matéria, Farofa observa ainda que a iniciativa não trará custos financeiros ao Executivo, tendo em vista que a Prefeitura apenas disponibilizará um servidor já pertencente à estrutura administrativa, com a finalidade de gerir o referido cadastro e os itens a serem doados.
“Cabe aqui ressaltar, que este projeto já é um case de sucesso em diversas cidades do Brasil: Uruguaiana, Sapucaia do Sul, Guaíba e Novo Hamburgo, em nosso Estado, Criciúma e São José, em Santa Catarina, e Santa Bárbara D’Oeste, em São Paulo. Todas elas já colocaram em desenvolvimento”, reforça Farofa.
Apoio
Durante a votação do projeto em plenário, diversos vereadores se pronunciaram em favor da proposta e apelaram para que a Prefeitura aprove e coloque realmente em prática a ideia.
“Considero muito importante. Sou da área médica e vejo que as pessoas muitas vezes precisam, mas não têm dinheiro para comprar uma bengala, uma muleta e diversas próteses que custam caro. Será muito importante que a Prefeitura sancione e coloque em prática porque vai ajudar muita gente”, observa o vereador e médico, Otto Rezende (PSD)
O vereador Iduigues Martins (PT) lembra que todos os dias são registrados casos de pessoas com problemas ortopédicos, que sofrem fraturas no pé, no braço e diversos outros casos, e que não têm condições de comprar os materiais porque são caros, enquanto outros só precisam deles por determinado tempo e poderiam doar para alguém que possa utilizar. Só espero que de fato uma vez aprovado, a lei ganhe efetividade e vá para a prática para que possa ajudar milhares de pessoas em Mogi”, disse.
Seguindo com os comentários, Gustavo Siqueira (PSDB) também apoiou a iniciativa e falou sobre as dificuldades até mesmo para conseguir emprestar ou mesmo alugar esses materiais.
Na avaliação do vereador Edson Santos (PSD), o Banco deveria ser administrado pelo Fundo Social de Solidariedade, que poderia doar ou fazer até mesmo um sistema de empréstimo de materiais, se o caso for temporário.
José Luiz Furtado (PSDB) também se manifestou e sugeriu que junto com a campanha de doação de ortopédicos, seja incluído também o pedido de fraldas geriátricas.