Diário Logo

Mogianos acompanham a posse de Lula em Brasília

Após 17 horas de viagem de ônibus, um grupo de 40 pessoas de Mogi das Cruzes chegou em Brasília na manhã deste domingo (1º de janeiro), para acompanhar a posse do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Entre os integrantes, políticos do PT e do PSOL, professores e afiliados da Sindicato dos Professores do Ensino […]

1 de janeiro de 2023

Reportagem de: O Diário

Após 17 horas de viagem de ônibus, um grupo de 40 pessoas de Mogi das Cruzes chegou em Brasília na manhã deste domingo (1º de janeiro), para acompanhar a posse do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Entre os integrantes, políticos do PT e do PSOL, professores e afiliados da Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

A O Diário, a vereadora Inês Paz (PSOL) deu detalhes da viagem e contou sobre o clima no local. “Aqui está uma loucura. Ficamos mais de duas horas na fila para poder entrar na Esplanada dos Ministérios. Um sol escaldante, mas uma energia muito boa. O Brasil inteiro está presente em Brasília. É a esperança que o presidente Lula está dando para o povo”, resume ela, que, acompanhada de uma delegação que inclui também membros de movimentos sociais, retornará ainda hoje para a cidade.

Foram, ao todo, 17 horas de viagem. A saída se deu na subsede mogiana da Apeoesp, na rua Capitão Leôncio Arouche de Tolêdo, às 13 horas do sábado (31). Já a chegada, em Brasília, às 7 horas deste domingo. 

Neste meio-tempo, houve a passagem de ano. “A vigem foi tranquila e comemoramos o Réveillon em Araguari”, informa Inês.

Quando chegou na capital, o grupo iniciou uma “saga” para chegar à Esplanada dos Ministérios. “Todo o trânsito estava fechado e só podíamos entrar por um determinado lugar. O acesso na área do Congresso Nacional está limitado a 30 mil pessoas, então não conseguimos entrar este espaço”, detalha Inês Paz, que acompanha a posse pelos telões instalados nos palcos dos shows do Festival do Futuro.

“Está tendo shows, tem dois palcos montados, um da Elza Soares e outro da Gal Costa”, comenta ela, que observa diferenças no atual esquema de segurança atual em relação ao que foi montado na primeira posse de Lula. “Para a questão da segurança do presidente, essa posse, a liberação, não está sendo feita como foi em 2003, quando eu vim também”. 

Inês fala em um “calor escaldante” e diz que as “pessoas estão procurando lugares na sombra para poder acompanhar através dos telões”.

Logo após a posse, a delegação mogiana vai retornar de imediato, embarcando no ônibus que está estacionado no estádio Mané Garrincha.

Quem também está em Brasília é o ex-vereador de Mogi, Rodrigo Valverde (PT), que enviou as fotos a seguir. 

 “Uma organização para ver o evento muito boa. Infelizmente só couberam 40 mil pessoas na Praça dos Três Poderes. A maioria ficou para fora, mas tem pelo menos uns 10 telões ao redor dos palcos, bastante banheiro químico feminino e masculino, nada de banheiro unissex, e praça de alimentação com comidas típicas de cada estado do Brasil e as tradicionais e ainda barracas específicas para bebidas. Muita gente, de tudo quanto é estado, de tudo quanto é cor. Muito bonita a festa”, disse ele a O Diário.

 

Da região

O Alto Tietê não tem apenas representantes de Mogi das Cruzes em Brasília. Há pessoas de outras cidades, como Kaique Costa, que foi à posse de Lula enquanto representante da Frente LGBT de Suzano. A O Diário, ele enviou duas fotos:

Kaique também deu detalhes da viagem e do ambiente. “Viajamos ontem e chegamos hoje cedo. Chegamos junto com outras caravanas de diversas regiões do país. Quando chegamos, às 8 horas, enfrentamos uma fila de duas horas só para entrar na Praça dos Três Poderes. Mas a situação ficou incontrolável por conta da quantidade de pessoas chegando ao mesmo tempo. O número de policiais fazendo a revista era mínima, e como aumentou rapidamente a quantidade de pessoas chegando, a polícia liberou a entrada sem revista mesmo”.

Ele diz, ainda, que conseguiu entrar na área do Congresso Nacional, após passar por “mais uma revista caótica”. “Muita gente passando mal, desmaiando por conta do calor insuportável”, finaliza.

Veja Também