Polícia investiga o assassinato de casal
A Polícia busca identificar um casal assassinado com cortes profundos na cabeça e enterrado em uma mesma cova, num lugar isolado, em um matagal. O local onde as vítimas estavam foi descoberto na tarde de domingo pela Guarda Municipal, na rua José Gallucci, em Jundiapeba.Os investigadores Luciana Usier e Valter Alves, do SHPP (Setor de […]
Reportagem de: O Diário
A Polícia busca identificar um casal assassinado com cortes profundos na cabeça e enterrado em uma mesma cova, num lugar isolado, em um matagal. O local onde as vítimas estavam foi descoberto na tarde de domingo pela Guarda Municipal, na rua José Gallucci, em Jundiapeba.Os investigadores Luciana Usier e Valter Alves, do SHPP (Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Mogi das Cruzes, realizaram os primeiros levantamentos. O desafio do delegado titular Rubens José Angelo será conseguir a identificação das vítimas.Os guardas municipais Elias de Oliveira e Hugo Daniel Silva Coutinho realizavam o patrulhamento rural e avistaram dois homens que viram a viatura e fugiram correndo. A equipe foi verificar um amontoado de terra marcado com um pedaço de pau afincado com uma bandeira amarela como se fosse uma marcação do local. Os bombeiros foram acionados e acabaram por encontrar o corpo de uma mulher sobre o de um homem.As vítimas apresentavam profundos ferimentos na cabeça como se tivessem sido golpeadas. A Polícia Científica apurou na perícia inicial que o rapaz e a moça foram executados há cerca de 3 dias, considerando o estado dos corpos.A mulher vestia uma calça legging. A peça de roupa com estampa de onça é justa e vai da cintura aos tornozelos. Ela ainda trajava uma blusa de cor escura.O desconhecido, com tatuagens nos dois braços, estava vestido com calça jeans e camiseta vermelha. Após a conclusão do exame pericial, os corpos foram removidos ao Posto do Instituto Médico Legal.A equipe da Guarda Municipal ainda encontrou um pé, em uma cova vazia, que seria da jovem executada. Os guardas com apoio dos bombeiros realizaram uma varredura na extensa área, porém nada mais foi localizado. O secretário municipal de Segurança, Paulo Roberto Madureira Sales acompanhou de perto o trabalho da Guarda Municipal.Segundo ele adiantou, na tarde de ontem, em nota à imprensa, “o homem e a mulher seriam marginais”. Ele ainda denominou o local como “cemitério clandestino”. O delegado Guilherme Cyrino registrou a ocorrência como homicídio qualificado e ocultação e cadáver, mas não entrou em detalhes sobre a causa das execuções.