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PSOL cobra a exoneração de adjunto de Esportes

A Comissão Executiva Municipal do PSOL, reunida no último final de semana, divulgou documento repudiando, “de forma veemente”, a nomeação de Reinaldo Barreiros para a Secretaria Municipal de Esportes e exigindo “sua imediata exoneração, em favor da democracia e da liberdade, valores tão caros ao estado democrático de direito, arduamente construído pelo povo brasileiro”. O […]

12 de janeiro de 2021

Reportagem de: O Diário

A Comissão Executiva Municipal do PSOL, reunida no último final de semana, divulgou documento repudiando, “de forma veemente”, a nomeação de Reinaldo Barreiros para a Secretaria Municipal de Esportes e exigindo “sua imediata exoneração, em favor da democracia e da liberdade, valores tão caros ao estado democrático de direito, arduamente construído pelo povo brasileiro”.

O documento começa lembrando que o ano de 2021 ainda será marcado pelo agravamento das crises pandêmica e econômica. Depois de citar os mais de 200 mil óbitos no Brasil, “em razão da desastrosa política adotada pelo governo bolsonarista”, e dos fatos recentemente ocorridos nos EUA, o partido afirma que é neste cenário que o prefeito de Mogi, Caio Cunha (PODE) anuncia o nome de Reinaldo Barreiros para adjunto da pasta do Esporte.

“Em suas redes sociais, Barreiros é seguidor ferrenho de Bolsonaro e de sua política ideológico-neofascista, apoiador da política armamentista, fundamentalista religioso e defensor da ditadura militar que arrasou o povo brasileirode 1964 a 1985, bem como há notícias de um suposto envolvimento no escândalo de corrupção na Assembleia Legislativa de São Paulo”.

A nota do PSOL destaca que no ano em que se comemora o 36º aniversário da redemocratização do Brasil, “é inaceitável que tenhamos adoradores da ditadura nos quadros do governo municipal”. Segundo o documento, “Caio Cunha foi eleito sob o argumento da mudança e do diálogo, já que derrotou um grupo que dominava nossa cidade há décadas e prometeu nomeações técnicas para seu governo”. E prossegue: “A nomeação por ‘competência técnica’ não pode estar isolada. Uma pessoa que defende o ódio, a intolerância, tortura e aniquilação da oposição deve compor os espaços da democracia”.

Segundo o PSOL, “Reinaldo Barreiros não rima com diálogo, nem com renovação e, muito menos, com liberdade; e nós não precisamos de ameaças à democracia em nossa cidade, mas sim de profissionais que estejam preparados  para atender aos interesses do povo mogiano, principalmente os excluídos, os periféricos, os pobres, as mulheres, os negros e as negras, população LGBTQIA+ e a juventude. Depois de repudiar a nomeação de Barreiros para secretário-adjunto, o partido cobra “sua imediata exoneração, em favor da democracia e da liberdade”.

Nas redes sociais,  as manifestações contrárias à manutenção do secretário-adjunto no governo têm crescido. O prefeito Caio Cunha, no entanto, insiste em manter o escolhido no cargo.      

O sumiço do projeto

Antes de concluir o seu mandato, no final do ano passado, o prefeito Marcus Melo (PSDB) mandou encaminhar à Câmara um projeto de lei dando o nome de José Carlos Miller da Silveira, o “Professor Tuta”, ao novo ginásio de esportes que está sendo construído ao lado  Ginásio Municipal Professor Hugo Ramos, no bairro do Mogilar.Curiosamente, no entanto, apesar de confirmado pelo ex-prefeito tal projeto não consta entre os derradeiros encaminhados ao Legislativo pelo prefeito. Uma consulta da coluna à Câmara, indica que a proposta  sequer chegou ao setor de Expediente do Legislativo. O sumiço do projeto intrigou também o ex-prefeito, que prometeu averiguar.

Um novo desafio

Um dos desafios da equipe liderada pelo produtor cultural e músico, Déo Miranda”, que promete jogar luz sobre as partituras musiciais datadas de 1730 e encontradas no interior das Igrejas do Carmo, na década de 80, em Mogi, será descobrir se Faustino do Prado Xavier tem algum parentesco com o mártir da Independência,  Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Nos meios históricos, há comentários de que o principal autor das partituras, que tem o mesmo sobrenome de Tiradentes, seria um parente nem tão distante assim do mineiro que morreu enforcado por participar do movimento pela Independência do Brasil. A elucidação de tal mistério ficará a cargo do professor de história, Odair de Paula.

Visita ilustre

A chegada de novos vereadores à Câmara está também abrindo caminho para políticos da região se aproximarem de Mogi. Uma prova disso foram as presenças, no gabinete do recém-empossado, Juliano Malaquias Botelho (PSB), do deputado estadual  Rodrigo Gambale (PSL) e de sua irmã, a prefeita de Ferrraz, Priscila Gambale  (PSD).  Eleito em 2018, Rodrigo não mantinha ligação com a política mogiana. A visita foi para levar o vereador até a Secretaria de Estado dos Esportes, na Capital. Uma clara aproximação com  o político local. Afinal, no ano que vem já haverá eleição para deputado. E tudo evidencia que Rodrigo já começa a trabalhar por sua própria reeleição.

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