Voluntária de apoio logístico do TRE é agredida em escola municipal de Suzano
Logo no início da votação neste segundo turno de eleições 2022, um caso de agressão foi registrado na Escola Municipal Orlando Digenova, no bairro Miguel Badra, em Suzano. Às 9h40, Fabiane Santos Silva, que prestava apoio logístico para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE), foi agredida após recusar a entrada de um eleitor […]
Reportagem de: O Diário
Logo no início da votação neste segundo turno de eleições 2022, um caso de agressão foi registrado na Escola Municipal Orlando Digenova, no bairro Miguel Badra, em Suzano. Às 9h40, Fabiane Santos Silva, que prestava apoio logístico para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE), foi agredida após recusar a entrada de um eleitor que não portava o documento com foto, o que é um requisito obrigatório para o voto.
“Ele entrou e se dirigiu à seção 247, exigiu votar sem documento com foto. Conforme instruções que recebi do cartório, neguei a entrada dele a voto e com isso o mesmo ficou exaltado, ameaçou processar as quatro mesárias e no calor da situação me deu três tapas no meu braço e ameaçou retornar a escola”, conta ela, no boletim de ocorrência que foi registrado eletrônicamente.
Após uma viatura da Polícia Militar (PM) ter sido acionada, o agressor deixou o local de votação e retornou na sequência, agora portando o documento com voto, com o qual “cumpriu seu direito civil ao voto”.
Mas Fabiane relata, no boletim de ocorrência, que mesmo assim ele “ficou de fora da escola”, a “filmando e tirando fotos”.
O caso foi registrado como “desacato” e “contravenção penal” pelas “vias de fato”, o que inclui lesão corporal. Consta no B.O. que um exame de corpo de delito foi requisitado.
“Diante dos fatos declarados, trata-se em tese, de crime de ação pública incondicionada. Regisro encaminhado ao Exmo. Sr. Dr. Delegado de Polícia Titular da unidade policial da área dos fatos, para apreciação, sem prejuízo de ulterior capitulação jurídica à luz de uma análise mais aprofundada. Observação: expedida requisição IML (Instituto Médico Legal)”.
Além das informações descritas no documento policial, a reportagem de O Diário procurou a Prefeitura de Suzano para obter mais detalhes do caso, que aconteceu em uma escola municipal, mas a administração ainda não havia tomado conhecimento da situação.