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Após destruição do santuário, missas são celebradas ao ar livre com milhares de fiéis

O padre Jonatas Pereira Diniz afirma que toda a programação religiosa está mantida e ocorrerá ao ar livre

12 de janeiro de 2024

Padre Jonatas Diniz ao lado de uma das imagens de Nossa Senhora Desatadora dos Nós | Santuário Desatadora dos Nós

Reportagem de: O Diário

“A tenda caiu, mas a mãe ficou de pé! Desertos não duram  para sempre e as tempestades também não! Ninguém solta a mão de ninguém”. As frases emblemáticas postadas nas redes sociais pelo padre Jonatas Pereira Diniz, reitor do Santuário Nossa Senhora Desatadora dos Nós, em Mogi das Cruzes, convocam os fiéis a reforçarem a campanha lançada por ele, após as fortes chuvas e vento e que danificaram a estrutura do local onde são realizadas missas de segunda-feira a domingo.

A ação busca ajuda para reconstrução da área, às margens da avenida Fumio Horii (antiga avenida das Orquídeas), em Braz Cubas, mas enquanto isso, garante o sacerdote, as missas acontecerão a céu aberto, como nesta quinta-feira (11/01), nas celebrações das 15 horas e das 19h30, que segundo Jonatas, reuniram 4,5 mil pessoas no total.

Ele afirma que toda a programação religiosa está mantida e ocorrerá ao ar livre. Às segundas-feiras, a missa acontece às 15h. Já nas terças-feiras, há a Tarde de Misericórdia, Cura e Libertação, com terço às 15h e missa às 15h30. A missa das quartas-feiras será celebrada às 15h. Às quintas tem Adoração do Santíssimo às 8h e 14h, confissões e atendimento às 9h e 22h e Missas de Cura e Libertação às 15h e 19h30. A missa e a novena perpétua de Nossa Senhora Desatadora dos Nós acontecem às sextas-feiras, às 19h30. Aos sábados, há Missa de Cura e Libertação às 19h30 e, aos domingos, tem missas às 9h, 11h e 18h e Terço Milagroso da Desatadora, às 17h.

Já o lançamento do livro “Desertos Não Duram para Sempre”, escrito pelo padre, que estava agendado para a próxima quarta-feira (17), às 19h30, no santuário, foi transferido para o Privê do Clube de Campo de Mogi das Cruzes, no Parque Monte Líbano, no mesmo dia e horário.

“Este trabalho é fruto de uma jornada de superação. Espero que ele inspire e ilumine novos caminhos. É um guia espiritual para as pessoas vencerem as provações. O lançamento seria no próprio Santuário, mas o desastre impossibilitou”, conta Jonatas.

Os convites para o lançamento já estão esgotados, mas os livros poderão ser adquiridos a partir de quinta-feira (18), na área do Santuário, por R$ 39,90.

Luta

Há um ano e meio, o santuário provisório de Mogi recebe, segundo ele, cerca de 10 mil pessoas a cada semana, inclusive vindas de outros estados do país, para acompanhar as celebrações, principalmente as missas de cura e libertação, na área de Braz Cubas.

Antes, o sacerdote celebrava as missas na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, no distrito de Sabaúna, que ficou pequena para o número de devotos que o acompanham desde o início de sua trajetória.

“Temos várias caravanas e fiéis que vêm de longe para nos acompanhar. Por isso, vamos continuar com toda a programação, mesmo que a céu aberto, até conseguirmos reerguer a estrutura novamente. Não podemos deixar de receber a todos estes fiéis. O povo é de fé e vai fazer tudo ser levantado de novo para continuarmos nossa obra de evangelização”, aposta Jonatas.

Nas redes sociais, em um dos vídeos em que pede apoio da comunidade para reconstruir o santuário, ele lembra que a estrutura veio ao chão, mas apenas a imagem da padroeira do local não foi afetada pelo temporal. “É um milagre. Caiu tudo, ficou tudo destruído, a única coisa que não foi abalada, que não teve um arranhão, sequer saiu do lugar foi a imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós! Ela resistiu ao grande desastre, porque neste lugar ela faz milagres!”, postou o padre.

O galpão de mil metros quadrados, fechado e com lonas nas laterais e no teto, recebia toda a programação religiosa, incluindo batizados, terços e novenas, além das missas.

A estrutura estava erguida na área de 15 mil metros quadrados cedida pelos empresários Fumio Horii e Hissao Horii. O projeto arquitetônico também foi uma doação, desta vez, do arquiteto Ciro Pirondi, diretor da Fundação Oscar Niemeyer, a partir da intermediação do presidente da 17ª Subsecção da OAB de Mogi das Cruzes, Dirceu do Valle.

Além de reconstruir a estrutura de lona para abrigar as missas, a proposta é começar a obra do Santuário definitivo, que além da igreja principal, deverá contar com duas capelas, uma em louvor a São Francisco de Assis, padroeiro da ecologia, e outra a Santo Ivo, padroeiro dos advogados, promotores e juízes. O local também deve contar com projetos sociais direcionados à comunidade.

Ajuda

O sacerdote convoca as pessoas a participarem da campanha do Santuário de Mogi: “Torne-se um filho da Desatadora e ajude a construir a casa da nossa mãe!”. 

Os interessados em colaborar podem entrar em contato pelos telefones 11 4580-2525 ou 11 99309-5074 (celular e WhatsApp).

Doações em dinheiro também podem ser feitas no Banco Santander, agência 4415, conta corrente 130044307 ou pela chave PIX 41.237.054/0001-52 (CNPJ da Associação Privada de Fiéis de Nossa Senhora Desatadora dos Nós).

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