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Câmara de Mogi aprova moção de aplausos ao filme ‘Ainda estou aqui’ pela vitória no Oscar

Texto aprovado reconhece 'a importância para a cultura e a democracia' do filme, que foi vencedor da categoria Melhor Filme Internacional

6 de março de 2025

Texto em homenagem à vitória no Oscar será encaminhado para o diretor do filme | Divulgação/CMMC

Reportagem de: O Diário

A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, em sessão ordinária nesta quarta-feira (5), a Moção nº 25/2025, que manifesta “Votos de Aplausos e Congratulações” à conquista inédita do Brasil no Oscar, na categoria de Melhor Filme Internacional, com o longa “Ainda Estou Aqui”. A produção audiovisual aborda as violações dos direitos humanos cometidas durante a ditadura militar (1964-1985).

A propositura, de autoria dos vereadores Iduigues Martins (PT), Inês Paz (PSOL) e Rodrigo Romão (PCdoB), reconhece a importância da obra para a cultura e a democracia brasileiras.

“O filme é um resgate de memórias históricas e um marco na luta pela justiça, pela verdade e pela preservação da memória daqueles que resistiram à repressão autoritária. O reconhecimento da Academia evidencia a potência do cinema brasileiro em contar histórias que desafiam o silenciamento e promovem a justiça histórica, contribuindo para um Brasil mais consciente e comprometido com a verdade e a liberdade”, afirmam os parlamentares no documento legislativo.

A moção é estendida a todos os envolvidos na produção de “Ainda Estou Aqui”, incluindo o diretor Walter Salles, as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, o roteirista Marcelo Rubens Paiva e toda a equipe que tornou a vitória no Oscar possível.

“Há mais de oitenta anos a Academia de Hollywood premia os maiores filmes e atores do mundo, e ‘Ainda Estou Aqui’ foi um filme que levou mais de cinco milhões de pessoas ao cinema, incluindo jovens que não conheciam a triste história que o Brasil viveu na ditadura militar”, ressaltou Iduigues.

A propositura será remetida ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à ministra da Cultura, Margareth Menezes, à presidente da Academia Brasileira de Cinema, Renata Almeida Magalhães, e ao diretor do longa-metragem, Walter Salles, representando o elenco.

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