Diário Logo

Encontre o que você procura!

Digite o que procura e explore entre todas nossas notícias.

Câmara de Mogi é mais disputada do que curso de Engenharia Civil na USP

Ao todo, 361 pessoas devem concorrer às 23 vagas do Legislativo mogiano, o que equivale a uma média de 16 pessoas por cadeira, aproximadamente

31 de julho de 2024

Parlamentares não podem mais utilizar a expressão no início das sessões da Câmara de Mogi das Cruzes | Divulgação/CMMC

Reportagem de: Fabricio Mello

De acordo com os dados divulgados pela Fuvest 2024, vestibular para cursar o ensino superior na Universidade de São Paulo (USP), a relação de candidato por vaga – índice que mostra quantas pessoas concorrem a uma mesma vaga – para o curso de Engenharia Civil é de 11.7, com 43 vagas para 505 inscritos. Em Mogi das Cruzes, seguindo essa mesma linha de raciocínio, as 23 cadeiras da Câmara Municipal serão disputadas por 361 candidatos, uma relação de 15.7 candidatos por vaga, o que torna o Legislativo mogiano mais disputado do que a formação em engenharia na USP.

Nas eleições de outubro, além de decidir o nome do próximo prefeito ou prefeita da cidade, Mogi das Cruzes também irá eleger 23 pessoas para ocupar a Câmara Municipal durante os próximos quatro anos. E, assim como a disputa pelo Executivo se mostra bastante acirrada, quem está em busca de uma cadeira no Legislativo vai precisar se esforçar.

Na coligação “Compromisso e Amor por Mogi das Cruzes”, que apoia a candidata Mara Bertaiolli (PL), são 144 candidatos a vereador ao todo, sendo 24 para cada um dos seis partidos que compõem a coligação.

O cenário é parecido na coligação “Coragem para fazer a diferença”, que escolheu Caio Cunha (Podemos) para ser o seu candidato. No total, a chapa terá 96 nomes tentando uma vaga na Câmara Municipal, com 24 por partido.

Já a coligação “Mogi da Prosperidade”, representada por Rodrigo Valverde (PT), tem 121 candidatos tentando o Legislativo. A quantidade de nomes varia, no caso desta chapa, varia de partido para partido, com o PT liderando os demais nove com 14 candidatos.

Como funciona a eleição para vereador?

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o sistema que define o cenário da Câmara Municipal é o proporcional. Nesse modelo, quem recebe as vagas são os partidos, e não os candidatos – como é o caso da majoritária.

Nesse sistema, os eleitores escolhem o seu candidato entre aqueles apresentados pelo partido. A partir daí, entre os partidos vitoriosos que conseguiram o número mínimo de votos, são escolhidas as candidaturas mais votadas para ocupar as vagas conquistadas pelo partido.

“O cálculo é feito a partir dos chamados quocientes eleitoral (QE) e partidário (QP). O quociente eleitoral é definido pela soma do número de votos válidos (votos de legenda e votos nominais, excluindo-se os brancos e os nulos), dividida pelo número de cadeiras em disputa. Somente os partidos que atingem o quociente eleitoral têm direito a alguma vaga”.

Veja Também