Detran-SP autua 6 motoristas que recusaram fazer o teste do bafômetro em Mogi das Cruzes
Fiscalização do Detran-SP, que tem o objetivo de reduzir e prevenir os sinistros causados pelo consumo de bebida alcoólica combinado com direção, abordou 296 veículos na Avenida Narciso Yague Guimarães
Autuação | Divulgação/Detran-SP
Reportagem de: O Diário
Realizada na última quinta-feira (10/10), em São José do Rio Preto, a Operação Direção Segura Integrada (ODSI) registrou seis recusas de motoristas ao teste do bafômetro. A fiscalização do Detran-SP, que tem o objetivo de reduzir e prevenir os sinistros causados pelo consumo de bebida alcoólica combinado com direção, abordou 296 veículos na Avenida Narciso Yague Guimarães, em Mogi das Cruzes. A iniciativa contou com o apoio de equipes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica.
- Clique e receba notícias de O Diário por WhatsApp.
- Inscreva-se e acesse conteúdo de O Diário no YouTube.
Vale lembrar que tanto dirigir sob efeito de álcool – quando o teste do etilômetro aponta o índice de até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido – quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, segundo os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), respectivamente.
Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70 e o condutor responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses, a multa é aplicada em dobro, ou seja, no valor de R$ 5.869,40.
No caso da autuação por direção sob efeito de álcool, quando há nova ocorrência durante o período de suspensão da CNH, além da multa em dobro, o motorista responderá ainda a processo administrativo que poderá culminar na cassação do seu direito de dirigir, se forem esgotados todos os meios de defesa. Neste último caso, ele terá de reiniciar todo o processo de habilitação para voltar a dirigir – e somente após transcorrido o prazo de 24 meses depois da cassação.
Já os casos de embriaguez ao volante, quando os motoristas apresentam índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro, são considerados crimes de trânsito. Os motoristas flagrados nessa situação são conduzidos ao distrito policial. Se condenados, além da multa de R$ 2.934,70 e da suspensão da CNH, eles poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.
Fiscalizações no Estado
As operações de ODSI da última semana aconteceram em 8 cidades do Estado: Bebedouro, Itapetininga, Mogi das Cruzes, Mogi Mirim, Ourinhos, região central de São Paulo, São José do Rio Preto e Tupã. No total, foram 3.942 veículos fiscalizados, resultando em 144 autuações por alcoolemia, sendo 134 recusas ao teste do bafômetro, uma delas com crime, 8 autuações por direção sob influência de álcool e 2 por crime de trânsito – aplicada quando o condutor dirige embriagado.
Em setembro, o Detran-SP fiscalizou 54.737 veículos durante 71 operações em 63 cidades do Estado. As operações de ODSIs do mês resultaram em 1.625 autuações por alcoolemia, sendo 1.508 recusas ao teste do bafômetro, 100 por direção sob influência de álcool e uma por crime de trânsito. Os números do mês passado confirmam a tendência ascendente de fiscalização mantida pelo órgão estadual de trânsito, já que no mês anterior, agosto de 2024, foram 42.862 veículos fiscalizados, durante 57 operações em todo o Estado, resultando em 1.395 autuações por alcoolemia.
Entre os resultados do mês, está a Semana Nacional de Trânsito, com o lema “Paz no trânsito começa por você”, contou com uma intensa agenda de fiscalização: foram 41 Operações Direção Segura Integrada (ODSI). De 18 a 25 de setembro, as ODSIs abordaram 26.700 motoristas, 61% a mais que na SNT de 2023, quando foram parados 16.522 veículos em 35 operações.