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Equipe de Transição de Mara aponta problemas estruturais em equipamentos recém-inaugurados

Entre eles, inclusive, está o Parque Airton Nogueira, inaugurado em setembro, com um investimento superior a R$ 10 milhões

17 de dezembro de 2024

Transição Mara Bertaiolli e Téo Cusatis | Divulgação

Reportagem de: Fabio Pereira

A equipe de Transição de Governo da prefeita eleita de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli (PL), e de seu vice, Téo Cusatis (PSD), apontou problemas estruturais como infiltrações, unidades sem Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), além de viaturas e equipamentos públicos “em péssimo estado de conservação” administrados pelo Executivo mogiano. Entre eles, inclusive, está o Parque Airton Nogueira, inaugurado em setembro, com um investimento superior a R$ 10 milhões.

“A situação é alarmante. Há espaços públicos entregues há pouco tempo e que já apresentam problemas estruturais, como o Parque Airton Nogueira, inaugurado há menos de um ano. Sabemos da situação financeira, mas o prejuízo físico é incalculável”, afirmou Téo Cusatis.

As informações foram compartilhadas à imprensa durante a audiência pública realizada na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, na manhã desta segunda-feira (17/12), que também apresentou dados relacionados às finanças da cidade. Mara, inclusive, afirmou que as dívidas consolidadas do município ultrapassam os R$ 470 milhões.

  • O Diário entrou em contato com a Prefeitura de Mogi das Cruzes para solicitar informações em relação à estrutura e à manutenção do Parque Airton Nogueira, mas, até o momento não houve retorno. A matéria será atualizada assim que os questionamentos forem respondidos.

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A dívida consolidada, segundo Filipe Hermanson, coordenador jurídico da equipe de transição, sofrerá sobrecarga a partir de setembro do próximo ano, quando a administração municipal passará a arcar com as parcelas de um financiamento internacional de USD 14,3 milhões – o valor total do empréstimo pode chegar a USD 69,4 milhões.

“Além das obras incorporadas neste empréstimo estarem em ritmo lento, teremos à frente o pagamento de parcelas e juros em dólares, pelos próximos 13 anos”, apontou Robson Senziali, responsável pela temática Finanças do Governo de Transição.

VEJA O POSICIONAMENTO DE MARA:

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