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Grupo de resgate de Mogi retorna do RS e comenta sobre operação: “é um cenário de guerra”

Além do salvamento de pessoas e animais, agentes relatam que tiveram embates com saqueadores e membros de facções criminosas

17 de maio de 2024

Grupo contou com agentes da GCM, Defesa Civil e Secretaria de Segurança | Divulgação

Reportagem de: Fabricio Mello

O grupo composto por agentes da Secretaria de Segurança Pública de Mogi das Cruzes, Guarda Civil Municipal e Defesa Civil apresentou, na manhã desta sexta-feira (17), um balanço sobre a operação de resgate realizada em apoio às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul.

No início deste mês, no dia 7, as equipes começaram a se preparar para a operação e, após seis dias de trabalho, retornaram para Mogi das Cruzes no dia 13. Ao todo, 12 agentes foram mobilizados para a operação.

Em coletiva de imprensa, o secretário de segurança, Augusto César, divulgou que 30 pessoas, sendo 25 adultos e cinco crianças, e mais de 70 animais foram resgatados pelas equipes de Mogi das Cruzes. 

“A gente tem um cenário de guerra. São 350 cidades afetadas, centenas de pessoas desabrigadas. Parecia uma cena de ficção: escuro, chuva, as pessoas desesperadas, sem saber o que fazer.” 

O secretário também comentou que, além dos desafios logísticos para efetuar os resgates, as equipes tiveram embates com saqueadores e facções criminosas que atuam na região.

“Em uma das operações, a Polícia Civil solicitou o apoio da nossa guarda porque havia um ponto onde [eles] estavam roubando embarcações. Nós acompanhamos e adentramos o local, alguns indivíduos fugiram nadando e um foi preso e, com ele, foi apreendido uma arma de fogo e uma quantidade de drogas.”

A operação no Rio Grande do Sul contou com o apoio da Defesa Civil de Itaquaquecetuba e de outras forças militares da própria região. Confira algumas das imagens registradas pelos agentes de Mogi:

Ações de prevenção em Mogi

Augusto divulgou, durante a coletiva, que um sistema de segurança contra enchentes deve começar a ser testado em Mogi das Cruzes. O sistema deve ser instalado em áreas de risco, como as regiões próximas do rio Jundiaí. 

De acordo com o secretário, o sistema mede o nível das águas do rio em tempo real e alerta um grupo de forças especializadas – como o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil – e moradores. Ao atingir um certo nível, o sistema dispara um alarme.

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