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Vereadores de Mogi aprovam moção de repúdio à EDP, que promete investimentos na cidade

Em nota, a EDP afirmou que está em contato contínuo com o Poder Público municipal e reforçou seu compromisso com a cidade

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14/05/2025 19h14, Atualizado há 13 dias

Câmara Municipal de Mogi das Cruzes | Divulgação

A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, nesta quarta-feira (14/5), a Moção nº 81/2025, manifestando repúdio à EDP (Energias do Brasil S.A.) pelas falhas na prestação de serviços de distribuição de energia elétrica no município. Segundo os vereadores, a empresa tem apresentado ineficiência crônica, afetando diretamente moradores, comerciantes e obras públicas.

Em nota, a EDP afirmou que está em contato contínuo com o Poder Público municipal e reforçou seu compromisso com a cidade, destacando que projeta investir R$ 5 bilhões em sua área de concessão em São Paulo até 2030, incluindo Mogi das Cruzes.

Apesar do posicionamento da empresa, os parlamentares, autores da moção – Felipe Lintz (PL), Johnross (PRD), Mauro Araújo (MDB), Bi Gêmeos (PSD) e Osvaldo Silva (REP) – argumentam que a situação em Mogi é alarmante. O texto cita como principais problemas o emaranhado de fios em postes, fiação caída e postes danificados sem substituição. Além disso, apontam atrasos excessivos em ligações e desligamentos de energia.

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A EDP, por sua vez, atribui parte dos problemas a eventos climáticos extremos, especialmente no Alto Tietê, que têm provocado quedas de árvores e galhos sobre as redes de energia. A companhia afirma estar intensificando ações preventivas, como o programa “Dia D da Poda”, realizado em parceria com a Prefeitura, que já resultou em mais de 30 mil podas e na limpeza de mais de 23 mil m² de faixa com vegetação apenas em 2024.

Mesmo com essas ações, o vereador Johnross, presidente da Comissão Permanente de Obras, Habitação, Meio Ambiente, Urbanismo e Semae, reforçou que as queixas da população só aumentam.

“Nossa comissão está sendo soterrada por reclamações. São postes largados, fios espalhados, demora absurda para restabelecer energia. Parece que o diálogo esgotou e talvez tenhamos de partir para o caminho judicial”, disparou.

A EDP também respondeu às críticas quanto à poluição visual provocada pelos fios, afirmando que o compartilhamento dos postes com empresas de telecomunicações é regulado por resolução da ANEEL e Anatel. Segundo a empresa, em Mogi, já foram retirados mais de 600 kg de cabeamentos irregulares ou excedentes neste ano, em parceria com a Prefeitura.

Mauro Araújo, que integra o colegiado de Obras da Câmara, também criticou a demora no atendimento da concessionária.

“Hoje, às 14h, recebemos uma mensagem da EDP. Só depois de tanta pressão. Em Jundiapeba, no CDHU, tem uma árvore prestes a cair, e a Prefeitura nos explicou que depende da ação da EDP. Até agora, nada”, relatou o vereador.

O documento aprovado pela Câmara será enviado à diretoria da empresa, à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Governo do Estado de São Paulo e à Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura da Prefeitura.

Ainda em nota, a EDP reafirmou que seguirá atuando para reduzir impactos, regularizar a rede e melhorar as condições da infraestrutura elétrica em Mogi das Cruzes, ressaltando que segue aberta ao diálogo com o Legislativo e com o poder público municipal.

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