Suzanenses retornam da Paralimpíada com experiências e medalha
O esporte suzanense esteve muito bem representado nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Atletas e membros de comissão técnica das equipes de voleibol adaptado e da bocha retornaram após as duas semanas do evento, acumulando momentos, experiência profissional e pódio. Ao todo, 11 esportistas da cidade participaram da Paralimpíada. A jogadora de bocha Evelyn Oliveira, medalhista […]
Reportagem de: O Diário
O esporte suzanense esteve muito bem representado nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Atletas e membros de comissão técnica das equipes de voleibol adaptado e da bocha retornaram após as duas semanas do evento, acumulando momentos, experiência profissional e pódio.
Ao todo, 11 esportistas da cidade participaram da Paralimpíada. A jogadora de bocha Evelyn Oliveira, medalhista de ouro na edição de 2016, recebeu a honra de ser a porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura. Os atletas de vôlei sentado Daniel Yoshizawa, Fabrício Pinto, Leandro da Silva, Renato Leite e Wellington Platini foram convocados, assim como Edwarda Dias, Nathalie Filomena, Laiana Rodrigues, Gizele Costa Dias e Ana Luisa Soares para a equipe feminina.
Elas participaram da campanha que culminou com um dos pódios brasileiros. A seleção brasileira venceu Canadá, Japão e Itália na primeira fase, mas foi superado na semifinal do torneio pelos Estados Unidos, restando a disputa pelo terceiro lugar contra o mesmo time canadense. Com nova vitória por 3 sets a 1, as suzanenses subiram ao pódio, garantindo o bronze na cerimônia de premiação junto com as americanas, medalhistas de ouro, e a China, que ficou com a prata.
A equipe masculina da modalidade chegou às semifinais do torneio, sendo eliminada pelo Comitê Olímpico Russo. Na disputa do bronze, os jogadores brasileiros foram superados pela Bósnia e Herzegovina, terminando em quarto lugar.
Disputando os jogos com o título de atual campeã paralímpica na categoria de duplas mistas BC3, Evelyn Oliveira não subiu ao pódio. A porta-bandeira brasileira na cerimônia de abertura avançou ao mata-mata no individual BC3 misto, terminando entre os oito melhores competidores da categoria.
Célio Mediato, técnico esportivo da Secretaria de Esportes e Lazer de Suzano e treinador da seleção brasileira masculina de voleibol adaptado, contou que a experiência vivida pela comissão e pelos atletas no Japão foi intensa. “Estar no mesmo local dos melhores atletas do mundo é inexplicável. Conviver nessas últimas semanas na Vila Paralímpica representou muito para todos nós”, afirmou.
Ressaltando a responsabilidade de carregar o nome do município nos Jogos, Mediato disse que a comissão e os atletas do vôlei sentado gostariam de ter voltado de Tóquio como medalhistas. “Era uma conquista muito esperada e mesmo que não tenhamos terminado no pódio, trazemos muita experiência na bagagem do período de preparação e do dia a dia no Japão. Por isso, temos que agradecer por essa grande oportunidade”, disse o técnico.
O prefeito Rodrigo Ashiuchi exaltou a participação dos atletas, destacando a conquista da medalha de bronze por parte das suzanenses do voleibol adaptado. “Nos últimos anos, o Brasil tem conquistado resultados cada vez melhores nos Jogos Paralímpicos, algo importante de notar quanto ao esporte e à acessibilidade. Todos os integrantes das delegações merecem os parabéns pelas campanhas. E deixo um agradecimento especial às atletas do vôlei sentado, que repetiram o terceiro lugar da última edição da Paralimpíada”, enalteceu o chefe do Executivo.
O Brasil é considerado a principal potência sul-americana do paraesporte e atingiu seu melhor desempenho na história das Paralimpíadas em 2021. No quadro geral de medalhas dos jogos de Tóquio, o País ficou na sétima posição com 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze.