Arujá passa a integrar projetos do Comitê Paralímpico Brasileiro

A cidade de Arujá passará a integrar, a partir de agosto, os projetos esportivos para pessoas com deficiência (PCD) que fazem parte Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB): Escola Paralímpica de Esportes e o Projeto Reabilitar. A inclusão do município nos programas é resultado da articulação da presidente do Fundo Social de Solidariedade, Clau Camargo e do vereador Divinei da Silva, que é presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Câmara Municipal de Arujá.

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A novidade foi anunciada nesta sexta-feira (27), durante uma reunião realizada com pais e responsáveis por pessoas com deficiência, com o apoio da Diretora da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Arujá, Hadassa Machado e dos secretários de Educação, Aldo Botana e Esportes, Betinho. A iniciativa oferece oportunidades gratuitas de prática esportiva para pessoas com deficiência física, visual ou intelectual, com idades entre 7 e 35 anos, no Centro de Treinamento Paralímpico do CPB.

“O esporte transforma, salva vidas e resgata sonhos. Estou muito feliz em poder anunciar essa parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro na realização desses projetos que representam inclusão, desenvolvimento e superação. Quero incentivar cada família de Arujá a acreditar nessas iniciativas e na capacidade de seus filhos, independentemente das limitações que possam ter”, destacou Clau Camargo.

O vereador Divinei da Silva falou sobre a estrutura do Centro de Treinamento Paralímpico, espaço onde treinam grandes atletas, incluindo campeões mundiais e medalhistas paralímpicos, e onde os arujaenses passarão a praticar diversas modalidades. “Eu e a Clau estivemos no CT e ficamos maravilhados com a infraestrutura do local que possui piscinas, quadras, pistas e equipamentos adaptados, além de uma equipe técnica altamente especializada”, destacou o vereador.

Durante a reunião, os atletas deficientes visuais, Anael de Souza Oliveira e Samir Santana, que fazem parte da Seleção Brasileira de Futebol para Cegos e colecionam conquistas internacionais como o ouro no Grand Prix da França (2022 e 2023) e bronze na Copa do Mundo na Inglaterra (2023), compartilharam um pouco de suas experiências no projeto.

O heptacampeão paulista e coordenador técnico do Estado de São Paulo em Futebol de Cegos, André Vicente de Oliveira, também participou do encontro e falou sobre o impacto dos projetos na vida de jovens com deficiência. “Esses jovens são a prova viva de que o esporte muda vidas. Quando damos acesso, estrutura e incentivo, o impossível deixa de existir”, destacou.

O programa Escola Paralímpica de Esportes atende crianças e adolescentes de 7 a 17 anos. Já o Reabilitar é voltado para jovens e adultos de 18 a 35 anos que já concluíram o Ensino Médio. Podem participar dos programas pessoas com deficiência física (como baixa estatura, paralisia cerebral ou amputações), deficiência visual (cegueira ou baixa visão) e deficiência intelectual diagnosticada antes dos 18 anos. Pessoas que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA) também podem participar, desde que apresentem outra deficiência associada.

Além da prática esportiva segura e supervisionada, os projetos garantem transporte gratuito, alimentação, uniformes esportivos e toda a estrutura necessária para o desenvolvimento físico, emocional e social dos participantes. Os interessados em se inscrever ou obter mais informações podem procurar a Diretoria da Pessoa com Deficiência, que fica na Rua Prudente de Morais, 280, no Centro de Arujá.