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Pesquisadores da Unicamp iniciam Plano de Redução de Riscos em Itaquaquecetuba; entenda

Plano visa reduzir os riscos nas áreas que apresentam potencial risco de deslizamento e enchentes

3 de junho de 2024

Plano de Redução de Riscos em Itaquaquecetuba pode ser importante na prevenção de acidentes | Divulgação.

Reportagem de: Vitor Gianluca

A cidade de Itaquaquecetuba recebe pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que fazem parte do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), para a realização do mapeamento das áreas de risco do município.

A equipe da Unicamp é composta por geólogos, sociólogos e engenheiros, que com o auxílio da prefeitura, já desenvolvem os trabalhos nas áreas que apresentam potencial risco de deslizamento e enchentes, com base nos históricos registrados pela Defesa Civil Municipal.

Profissionais se reunem com moradores das áreas de risco durante mapeamento | Divulgação.
Profissionais se reunem com moradores das áreas de risco durante mapeamento | Divulgação.

O que é Plano Municipal de Redução de Riscos?

O projeto é realizado pela Secretaria Nacional de Periferias (SNP), do Ministério das Cidades, que reune pesquisadores e docentes de 17 Universidades, responsáveis pelos Plano Municipal Redução de Riscos para 20 municípios, incluindo, Itaquaquecetuba.

Importância do projeto em Itaquaquecetuba

O acordo firmado entre a prefeitura e Ministério das Cidades para entrega do Plano Municipal de Redução de Riscos é de dois anos (24 meses). O projeto realizará o mapeamento geológico e hidrológico do município e trará medidas de intervenção para o município.

A última atualização do mapeamento havia sido realizada em há quase seis anos, em 2018. Em conversa com O Diário, o coordenador da Defesa Civil de Itaquaquecetuba Anderson Marchiori informou os valores desembolsados pela prefeitura para realização desta atualização. “O último mapeamento foi realizado pela prefeitura, em 2018, por meio da contratação da empresa REGEA, para fazer uma atualização do que já tínhamos feito. O custo estimado para tanto naquela época, ficou na média de R$ 450 mil a R$ 500 mil”, conta.

Ainda segundo Marchiori, em 2020, foi realizada uma atualização do Instituto de Geologia, com financiamento do DER. “De 2018 para frente, houve muitas mudanças significativas. Foram feitas obras de estrutura, de drenagem, obras em córrego, muro de contenção no bairro Louzada, por exemplo. O mapeamento serve para identificar o que e onde melhorou”, informa Anderson.

A Prefeitura de Itaquaquecetuba informou em nota que a medida é importante para o direcionamento de políticas públicas de prevenção e ação a situações de risco e desastres. “O PMRR vai aperfeiçoar as políticas públicas de prevenção em áreas de risco que já estão em andamento em Itaquaquecetuba desde 2021”, completa.

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