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Professores de Itaquá realizam novo protesto por valorização da categoria

Na nova manifestação, professores da rede municipal voltaram a pedir por melhores condições; em nota, prefeitura disse que criará comissão para discutir reivindicações

Por Fabio Pereira
08/05/2025 10h31, Atualizado há 4 meses

Professores de Itaquá pediram por melhores condições de trabalho | Divulgação/CUT-SP

Os professores da rede municipal de ensino de Itaquaquecetuba realizaram, nesta quarta-feira (7), uma nova manifestação pedindo pela valorização da categoria. Em nota, a Prefeitura de Itaquá já adiantou que irá formar uma comissão para discutir as reivindicações da classe (leia no fim da matéria).

O ato aconteceu após uma assembleia, realizada no dia 29, onde a categoria decidiu manter o estado de greve e reafirmou o reconhecimento do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) como seu órgão representativo. Esse é o segundo ato realizado pelos professores de Itaquá, sendo o primeiro também no dia 29.

Além disso, na assembleia, foi aprovada a iniciativa para que a Apeoesp ingresse com uma ação judicial solicitando dissídio coletivo, visando que a Justiça arbitre as negociações com a administração municipal, diante da recusa do prefeito – segundo o sindicato – em atender aos reiterados pedidos de reunião com representantes do sindicato e uma comissão de professores da rede municipal. 

Os docentes reivindicam uma correção salarial de 24,2%, alegando que o reajuste de 4,56% concedido pela administração municipal é insuficiente para cobrir as perdas inflacionárias acumuladas.  

Além disso, a categoria pleiteia igualdade salarial, apontando disparidades entre profissionais com a mesma carga horária, melhorias nos benefícios, como vale-refeição e alimentação, realização de concursos públicos para professores especialistas e auxiliares de sala, e a implementação de um plano de carreira.  

A Prefeitura de Itaquaquecetuba informou, na última semana, que o reajuste de 4,56% nos salários dos servidores públicos municipais efetivos foi aprovado pela Câmara Municipal em 25 de abril, por meio do projeto de lei nº 83/2025.  

O aumento, correspondente à recomposição inflacionária acumulada no período de 12 meses com base no IPCA, será pago a partir de maio, com efeito retroativo a abril.  O auxílio-alimentação também foi reajustado, passando de R$ 175 para R$ 250, com início de pagamento previsto para junho. 

O que diz a prefeitura?

A redação do O Diário procurou a Prefeitura de Itaquaquecetuba, que disse, em nota, que o prefeito Eduardo Boigues (PL) recebeu, na terça-feira (6), um grupo de professores juntamente com o Sinseri (Sindicato dos Servidores Públicos de Itaquaquecetuba).

Nesse encontro, ficou definido que, até a próxima semana, será formada uma comissão de professores novos e antigos para discutir questões salariais, bem como o plano de carreira do magistério, tendo sido estipulado o prazo de até 60 dias para ser encaminhado à Câmara Municipal junto com o plano de carreira e projeto de reforma administrativa dos demais servidores públicos municipais.

Ainda de acordo com a prefeitura, o ato realizado ontem não foi caracterizado como greve devido à baixa adesão dos servidores. “Ocorreu uma manifestação por parte de alguns servidores com pleitos que já foram tratados pela administração”, diz a nota. 

A prefeitura, por fim, ressaltou que não recebeu citação em qualquer ação judicial até o momento da resposta enviada ao O Diário e que os estudantes da rede municipal “não foram prejudicados” pelas manifestações.

*Com colaboração de Fabrício Mello

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