Corpo de Juliana Marins passará por nova autópsia no Rio de Janeiro
Pedido de novo exame é da Defensoria Pública da União (DPU), a partir de solicitação da família de Juliana
01/07/2025 17h47, Atualizado há 3 meses

Juliana Marins | Reprodução/Redes Sociais
Segundo dados da Agência Brasil, a Advocacia Geral da União (AGU) informou que a nova autópsia no corpo da viajante brasileira Juliana Marins, “será realizada no Rio de Janeiro, assim que o corpo chegar ao País”. O pedido de novo exame é da Defensoria Pública da União (DPU), a partir de solicitação da família de Juliana.
De acordo com o comunicado, “a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta, capital da Indonésia, baseou-se em autópsia realizada pelas autoridades locais, mas não trouxe informações conclusivas sobre o momento exato do falecimento“.
Nesta terça-feira (1º/7), a AGU, a DPU e representantes do estado do Rio de Janeiro estão reunidos na 7ª Vara Federal de Niterói, que está cuidando da demanda. A autópsia feita na Indonésia descreve que Juliana Marins morreu entre 12 e 24 horas antes do corpo chegar ao serviço legista, vítima de hemorragia provocada por trauma contundente. A família pediu que uma nova autópsia fosse feita no Brasil.
A previsão é que o corpo de Juliana chegue ao Brasil até o fim da tarde desta terça-feira no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, conforme informou hoje a companhia Emirates, que está fazendo o traslado. Em seguida, o corpo deve ser levado ao Rio de Janeiro.
O caso
Juliana Marins caiu enquanto fazia uma trilha na cratera do Monte Rinjani, um vulcão, na Indonésia, na manhã de sábado, 21 de junho. Os socorristas responsáveis, no entanto, conseguiram chegar até ela apenas três dias depois, em 24 de junho. O corpo foi retirado do local um dia depois, em 25 de junho, quarta-feira.
Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate Indonésia (Basarna), a demora em iniciar os trabalhos de busca e salvamento ocorreu porque as equipes só foram avisadas depois que um integrante do grupo de Juliana conseguiu descer até um posto. Além disso, foram necessárias algumas horas para que o resgate subisse até o local.
(Com Agência Brasil).